NOSSO QUERIDO PORTUGUÊS
Usar expressões estrangeiras é compreensível quando a língua materna não possui palavras equivalentes, mas insistir em repetí-las, suprimindo a língua-mãe, a título de modernidade é, no mínimo, DESPREZÍVEL. É aceitar a submissão. É resignar-se diante do dominador. É não amar a sua Pátria e o seu País. É querer parecer chique pagando o maior "mico". Você já se perguntou quantas palavras em português se enxertaram no idioma inglês, por exemplo? Quase nenhuma! Aliás, nem o nome do nosso País eles respeitam grafando-o com "Z". Assim sendo... Não fale coffee break, mas cafezinho. Não fale performance, mas desempenho. Não fale homepage, mas portal. Não fale link, mas laço. Não fale delete, mas apagar, eliminar. Não fale xerox, mas cópia ou fotocópia. Não fale diet, mas dietético. Não fale fashion, mas moda. Não fale back-up, mas cópia de segurança. Não fale e-mail, mas endereço eletrônico ou correio-eletrô nico. Não fale net, mas rede. Não fale play-off, mas jogo final. Não fale country, mas campo. Não fale grife, mas marca. Não fale grid de largada, mas posições de largada. Não fale black-out, mas apagão. Não fale hall, mas salão. Não fale rush, mas congestionamento. Não fale money, mas dinheiro. Não fale free-shop, mas comércio livre. Não fale feeling, mas sensação, sentimento. Não fale trailer, mas exibição de filmes curtos. Não fale check-up, mas exame geral (de saúde). Não fale show, mas espetáculo. Não fale redial, mas rediscagem. A lista poderia conter extensivamente esse esdrúxulo estrangeirismo que nada tem de modernidade. Até o basquetebol, aportuguesamento de basketball, poderia ser chamado bola-ao-cesto. França, Bélgica e outros países limitaram a invasão de termos estrangeiros (o inglês é que mais invade as línguas nacionais). Um dos sintomas da fraca defesa ante o imperialismo é não defender a nossa IDENTIDADE lingüística. Uma pena que nossos meios de comunicação, principalmente da mídia escrita, e os promotores de eventos, ao invés de serem os primeiros defensores da NOSSA língua, são os que mais utilizam esses estrangeirismos para dar ares de "chiqueza" às publicações e suas promoções. Daí para frente, é um Deus nos acuda, o descalabro é eminente, ao vermos crianças que não sabem escrever seus nomes, registrados de "Washingtons" , "Welligtons" , "Williamsons" , "Daphnne", "Stephann", "Chatterinne" e por aí vai. Sem falar naqueles prédios que sequer elevador têm e cujos nomes são pura propaganda enganosa: "califórnia dreams", "tween peacks", "joie worlds", etc, etc, blá-blá-blá. AME O BRASIL! Defenda a nossa língua portuguesa com nossos regionalismos, com nossos sotaques tão peculiares. É essa forma de expressão que dá características inimitáveis de fazer inveja a qualquer nação do mundo. Na semana que homenageamos a Literatura poderíamos repensar nossas atitudes lingüísticas. A soberania nacional merece respeito e o BRASIL AGRADECE. Você não acha? Que Deus nos guarde na palma de sua mão! |
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