TSUNAMI CULTURAL
UTOPIA ? A dominação econômica impõe a dominação cultural. Disso, creio, ninguém tem dúvida. A História é testemunha. Pelas notícias, vê-se que, embora a passos tímidos, o Brasil está tentando reduzir a influência dos Amigos do Norte Por outro lado, vemos perplexos a nossa língua brasileira sendo deteriorada. Uma avalanche de termos estrangeiros invade nosso dia-a-dia como um verdadeiro tsunami cultural. Não há razão para abdicarmos de nosso idioma, pois este é um dos símbolos da Pátria e uma forma de integração nacional. Tal como a bandeira que, penso, não pretendemos substituir. Diariamente somos agredidos por rent-a-car, wireless, self-service, aids, marketing, hot-dog, milk-shake, download, brainstorm, design, software, hardware, ticket, ombudsman, déjà vu, hors-concours, business, cartoon, check-in, check-out, check-up, drive-in, fashion, feedback, fitness, hobby, home theater, jet sky, personal training, parking, webcam, hi-fi, blackout, toilette, bookstore, hard disk, back up, coffee-break, topless, recall, vernissage, diet, light, king-size, tattoo, office boy, online, shopping center, folder, happy hour, point, showbiz, know-how, layout, top model, royalties, hobby, milk shake, drink, affaire, air bag, display, full time, merchandising, jeans, coffee break, play-off, country, grife, free-shop, show e outros milhares mais. Há pelo menos 40 anos se fabricam aparelhos eletrônicos no Brasil e mesmo assim em seus comandos vem escrito "on", "off, "rec", "power" etc Até a prosaica construção civil nos presenteia com hall, suite, kid place, fitness center, living-room, ofurô, pet-house, playground, lofts, web-space, lounge, beauty space etc. A Academia Brasileira de Letras e as Universidades, juntamente com outras entidades de intelectuais, poderiam estudar a criação de palavras adequadas às inovações tecnológicas, que temos preferido utilizar em versão estrangeira. As entidades da mídia, dos meios de comunicação e das agências de publicidade poderiam irmanar-se nessa campanha e colaborar com o salvamento de nosso outrora rico idioma. Longe de ser uma manifestação de xenofobia, seria um esforço de preservação de nossa cultura. A tal de Globalização não pode ser de mão única. Texto de Milton J. Pantaleão Economista Porto Alegre Cônsul de Poetas del Mundo
1 Comentários:
rita,
linkei o teu blog ao meu:
http://ademirbacca.blogspot.com/
abraços
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial