Mas até quando teremos que aguentar essa falta de vergonha na cara, esse despudor, esse abuso de poder dos americanos representados na pessoa do escroto do Bush?
Os Israelenses estão promovendo uma verdadeira " saideira " ,por via das dúvidas , esperando talvez uma retirada de apoio por parte de Barak Obama.
É só olhar para esses mapas aqui expostos e ( se tiver paciência) ler o material que eu coletei abaixo para entender melhor o conflito entre Israel e Palestina. Leiam e separem o joio do trigo.Esqueçam a velha cantinela do Bush sobre terrorrismo .O que temos na realidade é um povo, o palestino, defendendo seu território- ou o que sobrou dele- e seu direito de ali viver em soberania e liberdade política, social e religiosa.E um outro povo, o judeu, que já foi o pomo da discórdia, causador da segunda guerra mundial - é verdade que como vítimas, naquela ocasião -sendo novamente o pomo da discórdia, desta vez como agressor . Desde que por ali foram reinstalados pela ONU - sob a liderança dos Estados Unidos , que queriam ali uma base estratégica para sua defesa no Oriente Médio- eles vem avançando sobre o que restou do território palestino visando o domínio do acesso ao Mar Mediterrâneo ( faixa de gaza).Essa é a questão!Dinheiro! Comércio! Poder! O resto é papo para boi dormir!
A ONU é um organismo completamente desmoralizado.Até quando o mundo árabe e muçulmano vai aguentar sem reagir belicamente? Será que chegaremos a 20 de janeiro em paz? Estou contando os dias... e rezando, pois o número de mortos já passa de 500 na Faixa de Gaza - Palestina.Podemos considerar já esses últimos ataques israelenses como um ato de GENOCÍDIO. Não sou judia, nem muçulmana.Sou apenas alguém que lê, observa e está enojada com essa situação! Povo judeu:põe a mão na consciência!
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Favor citar sempre a autoria.
TEXTO SUPLEMENTAR PARA LEITURA RETIRADO DA WICKPÉDIA.
Faixa de Gaza
A Faixa de Gaza é um território situado no
Médio Oriente limitado a norte e a leste por
Israel e a sul pelo
Egipto. É um dos territórios mais densamente povoados do planeta, com 1,4 milhão de habitantes para uma área de 360 km². A designação "Faixa de Gaza" deriva do nome da sua principal cidade,
Gaza.
Atualmente a Faixa de Gaza não é reconhecida internacionalmente como pertencente a um país
soberano. O espaço aéreo e o acesso marítimo à Faixa de Gaza são atualmente controlados pelo estado de
Israel, que ocupou militarmente o território entre Junho de
1967 e Agosto de
2005. A jurisdição é por sua vez exercida pela
Autoridade Nacional Palestiniana.
DEMOGRAFIA
A população da Faixa de Gaza é de 1 428 757 habitantes (dados de Julho de
2006). Cerca de 60% da população é composta por refugiados chegados nas duas vagas geradas pelas guerras de 1948-1949 e de 1967; os restantes são populações nativas. Grande parte da população habita nas cidades, das quais se destacam Gaza, Khan Yunis, Rafah e e Dayr al Balah.
A Faixa de Gaza tem uma das populações mais jovens do planeta, com 48,1% da população enquadrada na estrututura etária entre os 0 e os 14 anos. A taxa de crescimento anual da população é de 3.71% e a
esperança média de vida é de 71,97 anos.
A maioria dos habitantes da Faixa de Gaza são
muçulmanos sunitas, com uma minoria
cristã. A língua falada no território é o
árabe, seguida do
hebraico; o
inglês é compreendido por alguns habitantes.
GEOGRAFIA
A Faixa de Gaza situa-se no Médio Oriente. Possui uma fronteira de 51 quilómetros com Israel e um fronteira de onze quilómetros com o Egipto, perto da cidade de Rafah.
O território é plano, sendo o ponto mais alto Abu 'Awdah, com 105 metros de altura.
O seu
clima é temperado, com verões secos e quentos. Apenas 13% do território é composto por terras aráveis.
O Aeroporto Internacional de Gaza (posteriormente renomeado
Aeroporto Internacional Yasser Arafat) foi inaugurado a
24 de Novembro de
1998, mas foi encerrado em Outubro de
2000 por ordem israelita. A pista do aeroporto foi destruída pelas
Forças de Defesa de Israel em Dezembro de 2001, encontrando-se por isso o aeroporto em estado de inoperabilidade. A Faixa de Gaza possui um
heliporto.
HISTÓRIA
Com o fim do Império Otomano em 1917, o território que é hoje conhecido como Faixa de Gaza foi concedido à Grã-Bretanha pela
Sociedade das Nações sob a forma de
mandato sobre a
Palestina. Quando em
1947 a
Assembleia-Geral das Nações Unidas dividiu a Palestina em dois estados, um judeu e o outro árabe, a área que corresponde à Faixa de Gaza deveria integrar o estado árabe. Porém, o plano seria rejeitado pelos Árabes, dando início à primeira guerra israelo-árabe. A cidade de Gaza foi durante este conflito invadida pelo Egipto e em resultado das lutas com Israel, acabou por definida uma linha de armistício em torno da cidade, que se tornaria a Faixa de Gaza.
Esta faixa de terra foi um dos locais onde se fixaram as populações árabes palestinianas que se tornaram refugiadas em consequência da guerra entre Israel e os países árabes vizinhos. A Faixa de Gaza esteve sobre controlo egícpio entre 1949 e 1967, excepto no anos de 1956-1957 quando foi tomada por Israel durante a crise do
Canal de Suez. O Egipto não considerou os refugiados ali fixados como cidadãos egípcios, embora tenha permitido que estudassem nas suas universidades. Por sua vez, Israel não permitiu o regresso dos refugiados nem os compensou economicamente pela perda das suas terras. Os refugiados palestinianos seriam em larga medida apoiados pelas Nações Unidas, que ali instalou campos de refugiados.
Em
1967, Israel ocupou a Faixa de Gaza em resultado da sua vitória na
Guerra dos Seis Dias. Durante a década de setenta e oitenta seriam ali instalados colonatos pelos governos de Israel.
Em Dezembro de
1987 iniciou-se a primeira
Intifada, ou levantamento da população palestiniana contra o exército israelita.
Em Setembro de
1993 Israel e representantes da
Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assinaram os
Acordos de Oslo, nos quais se previa a administração por parte dos palestinianos da Faixa de Gaza e de partes da
Cisjordânia através de uma entidade política, a
Autoridade Nacional Palestiniana.
O Hamas, movimento político de carácter religioso nascido em Gaza em 1982, e a
Jihad Islâmica, opuseram-se às negociações com Israel e realizaram a partir de 1995 uma série de ataques terroristas contra a população civil israelita. Estas acções impediram o avanço das negociações entre Israel e a OLP, situação reforçada com a chegada ao poder de
Benjamin Netanyahu em 1996, que não concorda com aspectos negociados. O início da Segunda Intifada, em Setembro de 2000, estagnou ainda mais as negociações.
Em
2005 o primeiro-ministro israelita
Ariel Sharon conseguiu que o
Knesset (parlamento de Israel) aprovasse o plano de retirada unilateral dos 21 colonatos judaicos existentes na Faixa de Gaza, que Sharon apresentou em
2003. A decisão gerou controvérsia, tendo sido constestada pela direita nacionalista e religiosa israelita. O desmantelamento dos colonatos deu-se em menos de um mês, entre
15 de Agosto e
12 de Setembro. Alguns colonos resistiram a retirada, praticando actos de violência contra o exército israelita.
Com a chegada do Hamas ao poder em uma eleição livre e democrática decorrida em Janeiro de
2006, a situação do conflito israelo-palestiniano alterou-se, pois um dos itens da carta de fundação do Hamas é a libertação total da Palestina, incluindo a eliminação do Estado de Israel. Muitos analistas definem que as novas negociações de paz devem começar com a retificação desta carta, como ocorreu com a OLP, enquanto outros definem que esta retificação deve ser o produto final da negociação.
O futuro da Faixa de Gaza permanece incerto, sendo o território visto como eventual parte de um futuro estado palestiniano.
Conflito na Faixa de Gaza de 2008-2009
A partir do dia
27 de dezembro de
2008 tem início uma grande operação militar empreendida pelas
Forças de Defesa de Israel.
[1] Inicialmente, a operação consistiu em ataques aéreos contra alvos
palestinos na Faixa de Gaza.
[2][3][4][5][6] Na noite do dia
3 de janeiro, teve início a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelenses entrando no território palestino.
[7] PALESTINA
Palestina (em
latim: Syria Palæstina, em
hebraico פלשתינה, também ארץ־ישראל,
translit.: Éreẓ-Yisraʾel; em
árabe فلسطين, translit.: Filasṭīn), é a denominação dada pelo
Império Britânico a uma região do
Oriente Médio situada entre a costa oriental do
Mediterrâneo e as margens do
Rio Jordão. O seu estatuto político é disputado acesamente.
A área correspondente à Palestina até
1948 encontra-se hoje dividida em três partes: uma parte integra o
Estado de Israel; duas outras (a
Faixa de Gaza e a
Cisjordânia), de maioria árabo-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a
lei internacional, bem como as determinações das
Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o
Reino Unido. Todavia, em
1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a
Guerra dos Seis Dias.
Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela
Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.
A população palestina dispersa pelos países árabes ou em
campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel, é estimada em 4.000.000 de pessoas.
[1]O nome
A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da
Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de
Tel Aviv e
Gaza) se terem fixado no
século XII a.C. os
Filisteus.
Os Filisteus não eram
semitas e sua provável origem é
creto-
miceniada, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados "Povos do Mar" que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar
Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como
Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os Filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de
Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do
Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.
No
século II d.C., os
romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na
língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.
A evolução histórica
A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos.
Em meados do século XV a.C. a região é conquistada pelo faraó
Tutmósis III, mas será perdida no final da XVIII dinastia, para ser novamente reconquistada por
Seti I e por
Ramsés II. Com o enfraquecimento do poder egípcio em finais do século XIII a.C., a região será invadida pelos
Povos do Mar.
Um destes povos, os Filisteus, fixa-se junto à costa onde constroem um poderoso reino. Contemporânea a esta invasão é a chegada das
tribos hebraicas, lideradas por Josué. A sua instalação no interior gerou guerras com os Filisteus, que se recusam a aceitar a
religião hebraica.
As tribos hebraicas dedidem então unir-se para formar uma monarquia, cujo primeiro rei é
Saul. O seu sucessor,
David (início do I milénio a.C.) derrota finalmente os Filisteus e fixa a capital do reino em
Jerusalém. Durante o reinado do seu filho,
Salomão, o reino vive um período de prosperidade, mas com a sua morte é dividido em duas partes: a norte, surgirá o reino de Israel (com capital na Samaria) e a sul, o reino de Judá (com capital em Jerusalém).
Abrevie-se para afirmar que, salvo breves intervalos, a região foi dominada por outras potências tais como a
Assíria (
722 a.C.), os
babilônicos (fins do
século VII a.C.), os
persas aquemênidas (
539 a.C.), os
greco/macedônios (
331 a.C. pemanecendo em poder dos
ptolomaicos de 320 a 220 a.C. e dos
Selêucidas de 220 a 142 a.C.) passando por uma retomada pelos locais
Asmoneus que dominaram daí até o ano de
63 a.C. quando sobreveio o domínio
romano, época da qual a maioria das pessoas tomou conhecimento (embora fantasioso) pela filmografia recente.
No ano de
66 d.C. inicia-se uma rebelião dos judeus que foi fortemente reprimida pelos romanos com a destruição do templo de
Iavé no ano de 70, e só no ano de 131 a pax romana foi novamente abalada por rebeliões ao fim das quais o imperador
Adriano tornou Jerusalém na Colonia Aelia Capitolia.
Passando pela divisão do Império Romano, a região viveu entre
324 d.C. e
638 d.C., extrema prosperidade e crescimendo demográfico, sendo de se considerar que a esta altura a população era de maioria cristã, aliás, religião oficial do
Império Bizantino.
No ano de 614 a região acaba de ser encampada pelos persas
Sassânidas que mantém seu jugo até o ano de 628 e no ano de 638 toda a região está sob o domínio
árabe muçulmano.
A região passa pelo controle do Império Otomano, da França e do Reino Unido.
No final do século XIX, judeus começam a migrar para a região comprando terras.
Em 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas determina a partilha da Palestina entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe, mas os árabes não aceitam essa resolução e atacaram Israel, na chamada Guerra da Independência.
O domínio árabe
Ao contrário de várias potências que por alí só estenderam seu domínio de passagem, as vezes legando a administração da região a potentados locais, os árabes (à semelhança dos antigos
hebreus) se estabeleceram na região, e o primeiro elemento cultural que introduzam foi a língua uma vez que aparentada com o aramaico, obteve fácil aceitação.
Desde o ano de 660 até 750, vigorou o domínio
omíada, cuja capital era
Damasco datando daí a construção do Nobre Santuário na
Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, substituída pela dinastia dos
abássidas cuja capital era
Bagdá que dominou até o ano de 974, seguindo-se a dinastia dos
fatímidas que perduraram até o ano 1071.
Ao fim do longo domínio árabe de mais de quatro séculos, a religião
islâmica acabou amplamente majoritária, seguindo-se de uma pequena minoria de cristãos e um menor número ainda de judaítas Samaritanos, até quando, no ano de 1072, sobreveio a conquista da região pelos turcos
seldjúcidas que tinham capital em
Bagdá.
No ano 1099 com a
Primeira Cruzada europeus conquistaram Jerusalém e lá estabeleceram o seu domínio sob o nome de Reino Latino de Jerusalém cuja existência periclitante em meio à sociedade islâmica se demorou até o ano de 1187 quando a cidade foi reconquistada por
Saladino.
CruzadasO Império Otomano
Após a expulsão dos
Cruzados, a Palestina tornou-se parte do
Sultanato mameluco do
Egipto, integrada no distrito (Wilayah) de
Damasco.
Sob a administração
mameluca a região viveu cerca de 100 anos de prosperidade, com a consequente reconstrução de escolas, mesquitas destruídas ou neglenciadas durante o período dos Cruzados. Em torno de
1382 a expansão territorial dos
Mamelucos leva-os a confrontarem os
Mongóis, e posteriormente os
Otomanos. Estas campanhas vão estender-se até
1516, quando as forças do
Sultão Selim I derrotam os Mamelucos na batalha de Marj Dabiq, e ocupam a totalidade da Palestina.
Durante os próximos 400 anos, o nome Palestina praticamente desaparece, pois a designação oficial sob a administração
turca, uma vez que estes dividem o território em sub-províncias (vilayet) que recebiam o nome da sua cidade capital (ex.: vilayet de
Saida).
Em
1799, durante a
Guerras Napoleónicas, e no âmbito da
Campanha do Egito, as tropas napoleónicas invadem por pouco mais de um mês as cidades de
Jaffa,
Haifa e
Caesarea; é ainda nesta altura, durante o cerco a
Acre, que um estadista europeu publicamente avança com a ideia de um estado
judaico na Palestina. De facto,
Napoleão tinha uma proclamação preparada nesse sentido, mas nunca chegou a ser publicada.
Entre
1832 e
1840 esteve sob administração do
Egipto de Muhammad Ali, voltando à dependência directa do
Império Otomano no fim desse período.
Em
1873 a região é reorganizada administrativamente, sendo dividida em três grandes àreas: a Norte, de
Jaffa a
Jericó e o
Rio Jordão a pertencer ao vilayet de
Beirute. De Jaffa, ao longo da costa até ao
Sinai, pertencia ao distrito de
Jerusalem, enquanto o restante território (
Península do Sinai,
Deserto de Negev pertencia ao vilayet de Hijaz, que se estendia até à parte ocidental da
Arábia.
É também em torno desta data que os primeiros emigrantes judeus europeus,
sionistas, começam a chegar à Palestina. A escola
Mikveh Israel tinha sida fundada em
1870 pela
Alliance Israélite Universelle, com o objectivo de ensinar aos colonos como cultivar a terra, por forma a obter os melhores resultados. As terras exploradas por estes colonos eram arrendadas directamente à administração Turca.
Apesar das designações oficiais, o termo Palestina foi utilizado de forma informal, não só pelas populações locais, como em algumas situações, mesmo pelos Otomanos; a partir do
século XIX a expressão Arz-i Filistin (A Terra da Palestina) aparece em vários documentos oficiais para indicar uma região a Oeste do
Rio Jordão num sentido lato.
O
Império Otomano era um dos membros da
Tríplice Aliança, e portanto inimigo da
Inglaterra na
Primeira Guerra Mundial. Os ingleses, sobretudo a partir do
Egipto lançaram várias ofensivas contra os
turcos, nomeadamente através das acções de
Lawrence of Arabia, que à frente das forças arabes conquista a região, chegando até
Damasco a
1 de Outubro de
1918. Contudo, um ano antes, a 2 de novembro de 1917, o então ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros,
Arthur James Balfour, havia enviado a
Lord Rothschild a carta, conhecida como a
Declaração de Balfour, na qual comprometia a
Inglaterra na criação de um estado judaico.
Com o
Tratado de Versalhes a Palestina no seu sentido lato é dividida entre a
França, que ocupa os actuais
Libano e a
Síria, e a Inglaterra.
O enquadramento legal desta situação será dado pelo Mandato Britânico na Palestina produzido pela
Sociedade das Nações, que baseado no
Acordo Sykes-Picot previa que a Palestina seria colocada sob administração internacional.
Esta situação iria manter-se até ao final da
Segunda Guerra Mundial.
Do Mandato Britânico a Israel
Apoiada no
Mandato Britânico na Palestina, a
Inglaterra estabelece uma administração semi-colonial, que apesar da
Declaração de Balfour é reticente quanto à emigração judaica, tentando apaziguar a reacção da população árabe - receosa de passar a ser uma minoria, por um lado, e por outro sentindo-se traída pelas promessas feitas por
Lawrence da Arábia durante a guerra contra os
turcos a
Faiçal, e depois quebradas.
A insatisfação é crescente entre os grupos de sionistas. Então, já em 1931, surge o primeiro grupo
terrorista conhecido como tal, o
Irgun. Essa força para-militar sionista consistia em apressar a criação do estado de Israel pela imposição da força, expulsar e massacrar os povoados palestinos que se recusavam a vender suas terras aos sionistas, tal como vemos aconteceu com vila
Deir Yassin.
A ascensão do
Nazismo e as perseguições aos judeus aumentam a pressão migratória sobre a administração inglesa, que, face a uma crescente oposição arabe, à qual não é estranha a ajuda nazi ao Grão-Mufti de Jerusalém, Mohammad Amin al-Husayni, na propaganda antijudaica, fecha cada vez mais os portos, chegando mesmo a repatriar emigrantes judeus para a
Alemanha nazi.
No final da
Segunda Guerra Mundial, os sobreviventes do
Holocausto são impedidos de emigrar para a Palestina pela administração britânica. Os ânimos de ambos os lados exaltam-se e são acompanhados por uma escalada de violência que a Inglaterra já não consegue conter.
A Grã-Bretanha, enfraquecida pela guerra e debilitada pela acção dos grupos judaicos extremistas- que, após uma trégua durante a guerra, regressam mais activos e combativos no apoio à emigração clandestina e na luta armada - e de grupos arabes igualmente activos, entrega a administração da Palestina à recém-criada
Organização das Nações Unidas(ONU).
O aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembleia Geral da ONU, realizada em
29 de Novembro de
1947, que
deliberou a partição da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união económica e aduaneira.
A
14 de Maio de
1948 David Ben-Gurion declara o nascimento do
Estado de Israel, ao assinar a Declaração de Independência. A
Liga Árabe recusa esta partilha, e não reconhece Israel.
Da Fundação de Israel à atualidade
Em
15 de Maio de
1948, um dia depois da fundação do Estado de
Israel, sete exércitos de países da
Liga Árabe atacaram Israel.
Durante a
Guerra árabe-israelense, estimulada pelos países árabes, a maioria da população árabe da Palestina foge para os países vizinhos (
Libano,
Jordânia,
Síria e
Egipto) em busca de segurança. Com a vitória de Israel, a maioria desses refugiados, cerca de 750 mil, fica impedida de regressar às suas terras.
É na sequência do trabalho efetuado no apoio a estes refugiados que nasce o
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Após um período inicial de estadia nos países árabes vizinhos, muitos destes refugiados são expulsos desses países de acolhimento, dirigindo-se para o sul do Líbano, onde permanecem em campos de refugiados até hoje.
Em
1964, o Alto Comissariado da Palestina solicitou à
Liga Árabe a fundação de uma Organização para a Libertação da Palestina (
OLP), cujo missão estatutária é a destruição do Estado de Israel. Em 1988, a OLP proclamou o estabelecimento de um estado palestiniano. O principal líder da organização foi o egípcio
Yasser Arafat, falecido em
2004. Arafat, após anos de luta contra
Israel, renegou a
luta armada, a violência e o
terrorismo e iniciou as negociações que levaram aos
Acordos de Paz de Oslo.
Desde
1994 parte da Palestina está sob a administração da
Autoridade Nacional Palestiniana, como resultado dos Acordos.
Atualmente a Palestina é governada pelo primeiro-ministro
Ismail Haniyeh, do
Hamas, e pelo presidente
Mahmoud Abbas, do
Fatah, tendo havido confrontos armados entre os dois grupos em Gaza em
2007.