segunda-feira, julho 10, 2006

Compasso de Espera

Tudo começou naquela noite anos atrás. Tinha ido assistir a um festival de música no anfiteatro da escola. Estava eufórica e ansiosa pois adorava aquele tipo de música e os minutos que precediam cada apresentação pareciam-me horas.
Finalmente veio o intervalo do show. Resolvi então dar uma volta pois sentia-me impaciente. Quando dei por mim estava diante da porta que dava para o palco. Estava silencioso e escuro. Entrei. Sentei-me numa das cadeiras e pus-me a observar o lugar.
A cortina era negra e separava aquele pedaço do outro, iluminado, onde os concorrentes se apresentavam. Olhei então para o canto onde estavam empilhados entulhos de toda espécie: cadeiras, pincéis, lousas, bancos, etc.
Notei então que não estava sozinha; havia outra pessoa sentada num dos bancos porém preferia ignorar a minha presença.
Aproximei-me. Era um rapaz de uns dezessete anos.
_Oi.
Insisti.
_Vou ficar aqui um pouco. Tudo bem?
_É.
Silêncio...
_É, pelo jeito você não está afim de papo.
_Não estou de muito bom humor.
--Você não vai tocar no próximo intervalo? Ânimo então!
_Tô me lixando!
_Estou com uma leve impressão de que não agradei. Tudo bem...
Já no corredor encontrei uma amiga.
_Que cara, aconteceu alguma coisa?
_Nada não, é que eu acabei de conhecer uma pessoa.
_E isso lá é motivo?
Pode ser. Não sei...
Um tempo...outro tempo.
Não sabia ao certo o que ocorreria. Tinha uma vaga idéia apenas; era vedado qualquer conhecimento sobre o que acontecia a partir do momento em que se tiravam os relógios, sim, porque os relógios eram recolhidos.
Entrei naquela saleta da casa em que havíamos combinado de nos encontrar; era pequena com dois sofás simples e uma poltrona perto da porta. Quatro de meus companheiros já estavam lá. Neles reconheci duas amigas.
Tive um momento de dúvida; não sabia ao certo porque estava ali e tudo parecia sem sentido, até que optei por achar que estava ali por ânsia de viver, pelo desejo de descobrir porque cada um é diferente do outro.
Estávamos a espera do sexto companheiro que até aquela hora não aparecera.
Eu sabia que nem todos que ali estavam haviam escolhido entre ir e ficar. Quem sabe o sexto que não aparecia não fora convencido o bastante?
Finalmente após longa espera ele chegou. Levei um choque.
Reconheci naquele carrancudo e silencioso personagem o garoto de outrora. Senti uma sensação esquisita, como se o tempo estivesse se repetindo. O seu olhar depressivo era o mesmo. Podia-se dizer que ele primava pelo laconismo mesmo em seus momentos de cordialidade. Um arrepio percorreu meu corpo. Gelou meu coração. Como se eu estivesse há séculos esperando por ele e pela solidão que me acompanharia.
Algum tempo depois chegamos.
O lugar não era bonito, mas tinha um ar de castelo medieval, rústico, calmo, irradiando paz. Rodeando o prédio enegrecido e carcomido pelo tempo, havia um jardim maravilhoso: pequenas alamedas corriam entre as árvores centenárias que sobressaiam na vegetação cerrada e úmida. O tempo estava chuvoso e eu me lembrei do “jardim das oliveiras”.
O prédio tinha dois andares com duas fileiras de janelas mudas, dando-lhe a aparência do que realmente era: um colégio – quebrando assim para alguns o encanto do lugar.
Nós estávamos ali, dezenas, talvez uma centena de jovens, de todos os tipos, de todas as classes sociais, de todas as cores. Tínhamos vindo pelos mais variados motivos e circunstâncias: curiosidade, desespero, etc.
Ali estava o espelho de nosso tempo: imagens refletidas, algumas até mesmo distorcidas emboloradas , paradas, inertes, estáticas, terrivelmente estáticas.
Ao lado do prédio erguia-se uma igreja de pedra trabalhada simplesmente, escura e com um certo ar de mistério e isolamento do mundo, como que boiando no vácuo.
Já era noite e a única luz era a de algumas velas que ardiam no altar central. Os bancos se perdiam pela obscuridade do lugar. Podia-se ouvir nitidamente o silêncio. Do lado esquerdo, entre dois altares laterais abria-se a boca de um corredor escuro e assustador onde se enfileiravam portas e mais portas até onde se podia ver dentro da escuridão. Deviam encerrar quartos onde outrora dormiam os monges.
Pensei por momentos nas pessoas que deviam ter passado suas vidas numa luta absurda e inútil pelo espírito de fraternidade.
Uma centena de camas vazias foram ocupadas naquele compasso de espera entre o tempo e o tempo.
Havia seres dentro daquele compasso e de quando em quando ouvia-se um barulho de um espelho se quebrando.
O mundo estava em algum lugar lá fora; pelo menos o mundo do outono de Spengler ou o mundo utilitário e sufocado de Mac Luhan;e o mundo das empatias encontrava-se em algum outro compasso muito distante...A única empatia possível ali era com Deus. A única empatia possível era com as nossas próprias consciências. Afinal, aquilo era um retiro espiritual. Na verdade, seria melhor que tivessem denominado o evento como ”mergulho espiritual”, uma vez que nossos espíritos não se retiraram em momento algum. Estávamos expostos, em chagas, dolorosamente expostos, sangrando, chocados, em transe, diante de nós mesmos e da rudeza do desnudamento total.
Então conversamos. Tivemos uma longa conversa. Houve um momento de diálogo entre nós. Senti que o amava desde muito tempo atrás. Fazíamos parte da mesma pauta musical. Sim, éramos notas da mesma melodia que vínhamos compondo há séculos...
De repente, sobramos eu e ele, com dois relógios nas mãos, jogados na selva exterior da realidade de cada um.
O tempo penetrara e se esgotara o compasso .
Interessante...Até onde um ser modifica uma vida...Quão alto as barreiras se erguem...
E eu agora fico aqui pensando : até quando terei como destino, esse passado presente, esse presente ausente, esse compasso de espera, vazio, silencioso, que me envolveu e me aprisionou...

Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria.

domingo, julho 09, 2006

Letícia

Muitas vezes ouvira dizer que ninguém deveria morrer sem antes plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Já perdera a conta das árvores que havia plantado. Plantar e acompanhar o rompimento das sementes, a abertura das primeiras folhinhas, o desenvolvimento do caule, da copa, e o aparecimento das primeiras folhas e frutos era um de seus passatempos prediletos. Passara anos nesse ritual de adubar, molhar, pulverizar e observar.
Quanto a escrever livros, Clara também sabia que iria escrever muitos. Começara a escrever desde muito cedo, ainda nas primeiras séries do curso primário. Eram lindas redações sobre desfiles, temporais e viagens; e poesias sobre a vida ,a morte ,momentos e sentimentos. Ainda adolescente ,vez ou outra , mandava para o pequeno jornal da cidade, artigos de protesto irados , por ocasião da desativação de uma sala de cinema ou da demolição de prédios históricos, como o do Teatro Municipal
Mas filhos, já era outra história...Sentia que o tempo passava; e já se passara muito tempo...E nada! Fizera alguns tratamentos que de nada adiantaram. Havia engravidado, mas perdera seus filhos. Finalmente, desistira.
Começou então a acalentar a idéia da adoção. Depois de anos e anos de casamento queria que sua célula familiar fosse completa e sugeriu ao marido a idéia.
Jorge lhe respondeu:
___Não estou nesse mundo para criar filho dos outros!
Foi quando decidiu separar-se.
Anos mais tarde arranjou novo companheiro e a história se repetiu; nova gravidez, novo aborto. E novamente Clara sugeriu a adoção. Carlos topou. E começaram a procurar o seu filho ou filha. Não fazia diferença.
Mas não sabiam por onde começar. Passaram um bom tempo pesquisando os mecanismos da adoção. Começaram a sair aos domingos para visitar abrigos de crianças. Foram por engano a lugares onde moravam crianças não adotáveis, pois tinham pai ou mãe. Certa ocasião chegaram a levar para casa um menino pelo qual se encantaram para depois descobrir que ele não era adotável, pois tinha mãe que o visitava de quando em quando e que não queria doá-lo.
Então, num belo domingo de sol, dia dos pais, resolveram visitar uma creche que lhes haviam indicado onde viviam crianças adotáveis. Eram muitas, mais de duzentas. Deveria haver lá alguma para eles.
Chegaram e foram entrando. Tudo estava muito silencioso. Não escutavam barulho de criança alguma. Normalmente creches são muito barulhentas. Da rua já se pode ouvir a algazarra da criançada. Mas essa estava muito estranha, muito silenciosa.
Tocaram o sininho sobre a mesa de recepção. Uma, duas, três vezes, e nada...
De repente começaram a escutar um chinelo que se arrastava pelo corredor. Alguém se aproximava. Era uma velha senhora que se movia lentamente.
__ Bom dia! Vocês tem crianças aqui?
__ É o que não falta! – respondeu a senhora.
__ E são adotáveis?
__ A maioria – respondeu.
__ Que bom, disse Clara. Estamos querendo adotar uma.
__ Que pena! Estão sem sorte! As crianças não estão. Foram todas à missa. Mas entrem, entrem, venham conhecer a creche!
__ Está bem, respondeu Clara, já decepcionada enquanto lançava um olhar inconformado para Carlos.
__ Vamos aproveitar a viagem Clara. Vamos conhecer a creche. Já é alguma coisa, disse Carlos para animá-la.
__ Podem me chamar de Mãe Maria! E a senhora guiou-os lentamente pelos corredores enquanto mostrava os aposentos e explicava como funcionava tudo por lá.
Finalmente chegaram ao pátio central, um amplo espaço ao ar livre, todo cimentado. Não havia enfeites, árvores ou qualquer tipo de brinquedo. Parecia mais um pátio interno de uma penitenciária.
De repente , Clara começou a escutar um barulho, um toc-toc-toc, que vinha de um cômodo nos fundos do pátio.
__ Mãe Maria, que barulho é esse? – perguntou Clara.
__ Barulho? Que barulho?
__ Esse toc-toc-toc!
Antes que Mãe Maria respondesse, a menina surgiu. E veio correndo na direção deles.
Era pequena, loirinha , uns cinco anos de idade. Cantava e arrastava uma caixa de brinquedo vazia. Estava com um tamanquinho de madeira de um número maior que seu pé que fazia “toc-toc-toc” escandalosamente.
Chegou e sentou-se no chão no canto do pátio, de cabeça baixa, completamente alheia ao que se passava, sem perceber a presença deles, mergulhada no seu mundo do “faz de conta”.
__ Uai, Mãe Maria! A senhora não disse que todas as crianças haviam saído para a missa?
__ É mesmo! Eu até havia me esquecido dessa aí. Essa menina adora missa mas hoje empacou e não teve quem convencesse ela a ir com as outras.
__ Qual é o nome dela Mãe Maria?
__ É Letícia.
Clara olhou emocionada para Carlos enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Uma emoção muito forte tomou conta dela toda. Aproximou-se da menina e disse:
__ Letícia, minha filha!
A menina levantou os olhos e sorriu para Clara que viu em seus olhos tristes a frase:
__ Mamãe: porque demorou tanto?
Em Novembro, no dia do aniversário de um ano de casamento, o juiz liberou Letícia para Clara e Carlos.
Vivem juntos e felizes até hoje.
E Clara vai ser vovó.

Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria.

sábado, julho 08, 2006

Seca - Pimenteira

Meu apelido na família é “Seca - Pimenteira”. Talvez por causa de estranhos acontecimentos ao longo dos anos. Todos já estão acostumados com minhas premonições e estranhezas. Não discutem mais; apenas olham sobressaltados e põem as barbas de molho quando digo que senti que isso ou aquilo vai acontecer, ou mesmo quando –raramente, em ocasiões especiais - mantenho relações com o além e protagonizo cenas como a do velório de meu adorado pai.
Lembro-me da mão quente de meu pai na minha, no caixão. Tanto eu insisti que estava sentindo aquele calor, que acabei conseguindo que um médico o examinasse para verificar se ele estava mesmo morto.
Apesar da confirmação da morte, eu continuava a sentir a sua mão quente na minha, e me desesperava com isso. Alguém me consolou dizendo que era um meio que ele havia encontrado de estar comigo me informando que ele continuava vivo num outro plano astral ,me mandando vida e calor. Cheguei à conclusão de que aquilo era só mais um dos mistérios da vida e por isso mesmo ,inquestionável, inexplicável.
Deixei para lá o fato, até que um dia, amanheci chorando e morrendo de saudades de meu pai. Dirigi-me à cozinha para fazer um café, e lá, enquanto chorava e passava o café me veio um pensamento:
____Eu daria minha vida por um abraço de meu pai hoje!
De repente me lembrei das suas orquídeas favoritas. Refleti:
___Mas que hora para pensar em orquídeas!
Ele as havia colocado, junto com outras flores e plantas num solarium próximo à cozinha da casa. Aquelas plantas, ele molhava pessoalmente, por medo de que se esquecessem delas. Me veio um pensamento: será que não estavam esquecendo de molhá-las?
Outra vez ponderei:
____Mas que droga! As orquídeas novamente!
Lembrei-me então que estava molhando as orquídeas do outro orquidário, existente nos fundos da casa, quando recebi o telefonema com a notícia de que meu pai estava morto. Morrera enquanto eu molhava suas orquídeas. Depois disso, nunca mais eu quisera molhá-las. Doía muito!
Mas, as orquídeas não saiam de minha cabeça! Algo me atraía para elas. Saí com o copo de café na mão e fui para o meio das plantas. Notei que estavam abandonadas, secas, morrendo por falta de água e atenção. Sentia-me como elas. Minha dor era inconsolável. As lágrimas escorriam diretamente de meu coração para os olhos. .Decidi molhá-las e pensei:
____Pelo menos por vocês, eu posso fazer algo!
Já fazia ,talvez, uns seis meses que papai havia morrido. Resolvi criar coragem e molhá-las.
Enquanto molhava os vasos, observava-os. Tirava um matinho aqui, outro ali. Fui me sentindo melhor. Comecei a observar a sua beleza; quanta cor, quanta vida ali esquecida!
De repente, notei algo diferente no meio das pragas. Afastei o mato. Era uma tabuletinha semi-enterrada com algo pirografado. Puxei-a da terra e li. Estava escrito:
___Aquele abraço!
Papai não poderia deixar de atender meu desejo...Senti-me abraçada e foi um dos momentos mais emocionantes de minha vida. Naquele momento renasci para a vida plena e para a felicidade.
Orquídeas são ,desde então ,flores mágicas para mim.

Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria.

sexta-feira, julho 07, 2006

Imponderável

Já havia lido “Eram os Deuses Astronautas” de Erick Von Danniken.
Mas , até então, apesar de atraída pelo mistério que perspassava toda sua obra, achava-o um pouco pirotécnico demais. Aquela salada mista de Antropologia, Arqueologia e Ficção Científica era bem saborosa, mas era só. Li seu livro como quem lê Arthur Clark ou Aldous Huxley; fascinada pela engenhosidade e criatividade , mas céptica em relação aos fatos relatados. Eu era meio “São Tomé” - só acreditava no que podia comprovar concreta e cientificamente.
Hoje sei que isso era uma grande bobagem de minha parte. Existem realmente mais coisas entre o céu e a terra do que pode a nossa ciência humana explicar ou comprovar.
O ano era 1972;o mês, Julho.
Estávamos em férias na fazenda. A Bálsamo ficava no Planalto Central Brasileiro, mais precisamente, no extremo sul do Estado de Goiás.
Assim se chamava porque nas suas matas havia muitos Bálsamos, árvores constituídas de uma madeira avermelhada muito cheirosa e de excelente qualidade. Nos dias de hoje o Bálsamo já é raridade, uma pena!
Não tínhamos energia elétrica. A iluminação era feita com lampiões a gás. Assim que escurecia, o breu era total! Por quilômetros e quilômetros, até o horizonte, não se via luz alguma.
A vila mais próxima ficava a quarenta quilômetros de distância e era realmente muito pequena; algumas poucas ruas apenas. Nada interferia no negrume.
Não havia quem não gostasse de sentar-se, na varanda da casa, após o jantar, para uma conversa em voz baixa.
Sim, conversávamos baixinho como que não querendo perturbar a paz do ambiente. Podíamos escutar as cigarras, os grilos, os sapos e as corujas piando. De vez em quando saíamos da varanda e caminhávamos alguns metros, sentávamos num tronco de aroeira que jazia deitado no centro do pátio em frente à casa e ficávamos observando o céu.
Eu sempre conseguia localizar e identificar As Três Marias e o Cruzeiro do Sul e era só.
Mas eu tinha um cunhado que era especialista; ele tinha até um telescópio pequeno que armava para observar o firmamento. De vez em quando me chamava para mostrar um planeta ou uma estrela em especial.
Nessa noite fazia frio e a família preferiu se reunir na sala da frente da casa, ao redor da rede de meu pai , para ouvir os “causos” que ele adorava contar.
Minha avó, minha mãe e eu saímos, apesar do frio, para a varanda da casa, para fumar e conversar um pouco.
Lá dentro ,todos riam. O “causo” do papai devia ser muito engraçado!
Sentamos no banco de aroeira da varanda. Deviam ser nove horas da noite, tardíssimo no sertão! A noite estava linda; o céu todo estrelado.
Papai havia plantado umas fileiras de Eucalipto em frente à casa, a uns cem metros, para barrar o vento. Já deviam estar com uns cinco metros de altura.
Atrás deles era só pasto para o gado, plantado com capim braquiária. Então, eu ainda podia observar o horizonte longínquo do planalto por entre os Eucaliptos, um velho hábito meu.
A conversa entre nós três estava animada. Enquanto falava , eu observava o horizonte .
De repente, por detrás dos Eucaliptos, surgiu uma imensa bola de luz branca. Parei a frase que estava dizendo pelo meio, arregalei os olhos e fiquei com a boca aberta, paralisada!
Minha avó e minha mãe olharam na direção do meu olhar e também emudeceram. Ficamos assim imóveis e em silêncio por uns quinze minutos. Não conseguíamos pronunciar uma palavra sequer.
A bola branca de luz tinha dois raios de luz também branca, laterais, que corriam paralelos ao chão e que iluminavam o horizonte todo. Levantou-se acima dos Eucaliptos e ficou parada por um tempo. Depois, moveu-se para a esquerda, lentamente; depois para a direita, também lentamente. Em seguida, voltou para o ponto inicial, acima dos Eucaliptos e ficou ali parada Devia estar a uns três quilômetros de distância.
Nesse momento, minha avó murmurou:
___ Vocês estão vendo o que eu estou vendo?
Minha mãe e eu respondemos baixinho:
___ Estamos!
Minha avó então disse:
___ Ai, Jesus! E se isso vier para cá? Ai, Jesus!
Estávamos apavoradas as três. Então, de repente a luz zarpou. Riscou o céu e sumiu!
Começamos a gritar e o pessoal da casa saiu imediatamente para nos socorrer, achando que era cobra. De vez em quando, alguma resolvia passear pela varanda e então era um “perereco”! Mas não era cobra dessa vez.
Contamos tudo a eles, ainda muito nervosas e agitadas.
Minha avó falava pelos cotovelos e agitava os braços para descrever os movimentos da bola de luz.
Meu pai foi o primeiro a rir e a desacreditar de nossa história. Achou que estávamos tentando fazer concorrência para seus “causos” e levou tudo na brincadeira- talvez para acalmar a todos.
Papai perguntou-nos porque não havíamos chamado a todos para ver também. Explicamos que não havíamos pensado nisso na hora porque estávamos apavoradas.
Minha irmã Rute saiu praguejando por não a termos chamado. Queria muito ter visto!
Papai falou em fogo-fátuo; tentou outras explicações, tais como algum peão andando no pasto com um lampião, etc...
Mas protestávamos: não fora nada disso que víramos! Era algo novo, que nunca havíamos visto antes: enorme, silenciosa e inexplicável!
Imponderável: elemento ou circunstância indefinível que influi em determinada matéria ou assunto.
Até então, a palavra não havia me chamado a atenção.
Ao longo destes anos todos, passei a pensar muito nesta belíssima palavra. Me pego às vezes sussurrando- a lentamente, maravilhada:
____Im-pon-de-rá-vel! Im-pon-de-rá-vel! Im-pon-de-rá-vel.....
E isto me traz um prazer singular, um êxtase misterioso, que parece acender instantaneamente minha imaginação e que a põe para trabalhar fervilhantemente.
Até hoje não consegui explicação lógica para o imponderável, é lógico!
Como explicar o fato de as descrições do “avistamento”, de minha avó, de minha mãe e minha serem idênticas? Alucinação coletiva?
____Im-pon-de-rá-vel.....

Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria

quinta-feira, julho 06, 2006

A PORTA

A história que vou contar aconteceu já a algum tempo, mas de vez em quando acordo pensando nela. A autora poderia ser Lygia Fagundes Telles ou Edgar Allan Poe.
Sei que alguns dirão que é “coisa de gente louca” ou que é “coisa de gente drogada”. Mas, disseram o mesmo já de Aldous Huxley quando escreveu “Admirável Mundo Novo” e de George Owell com seu “1984”. Huxley chegou a explicar depois, em uma entrevista ,que “Admirável Mundo Novo” foi fruto de muitas pesquisas junto a cientistas da época. Ele lhes perguntou o que estavam pesquisando e escreveu o livro criando aquele mundo projetado no futuro com os avanços científicos que eles tentavam obter.
Mas não é esse meu caso. Não pesquisei nada. Não li nada sobre o assunto. Apenas aconteceu comigo o que lhes conto. Papai havia morrido. Eu e ele éramos muito ligados e sofri durante meses com a separação. Sentia, de quando em quando, uma presença nos ambientes da casa. Às vezes sentia um perfume de orquídea num cômodo; às vezes, sentia o seu perfume no ar. Ou entrava num dos cômodos da casa e sentia que havia mais alguém. Minha pele se arrepiava. Eu procurava mas não havia ninguém. Eu, porém, continuava sentindo que havia alguém e dizia para mim mesma: não tem ninguém, não está vendo? Que besteira! Mas, continuava sentindo os cheiros e as “presenças”.
O apartamento de meus pais era muito amplo e confortável. Ficava no andar superior, onde ficavam todos os quartos. O deles era duplo. Havia uma porta interna separando os quartos de papai e de mamãe mas eles nunca a fechavam. Em cada um deles tinha uma cama de casal. Papai tinha uma insônia incontrolável e, por causa dela, mamãe não podia mais nem se virar na cama que ele já acordava. Daí, como o quarto era duplo, decidiram separar as camas e resolveram o problema. Quando papai morreu, mamãe trancou a porta de comunicação. Mas isso não foi o suficiente. Sentia-se incomodada com a porta trancada e o quarto vazio.
E veio dormir comigo. Passou uns seis meses assim. Dizia ter medo de dormir sozinha no seu. Eu concordei; mas ria dela e achava uma grande bobagem. A casa era muito segura e não havia possibilidade de nada de grave acontecer. Bastaria que ela gritasse e eu ouviria com certeza. Depois de seis meses, voltou para sua cama em seu quarto. Mas, toda noite, vinha até o meu para desejar boa noite. Entrava em silêncio, acariciava meu cabelo, dava-me um beijo e ia deitar. Eu então, toda noite me deitava, deixava o abajur aceso e esperava por ela e pelo beijo. Enquanto ela não vinha, aproveitava para programar meu dia seguinte e para fazer minhas orações.
As portas de todos os quartos da casa possuíam um sistemas de molas muito interessante que as forçavam a ficar fechadas. Para abri-las era necessário empurrar. Assim que tirávamos a mão, elas se fechavam sozinhas. A do meu quarto estava precisando engraxar porque estava dura de abrir. Eu precisava fazer um pouco de força para abri-la.
Naquela noite, deitei-me e esperei. Fechei os olhos, porque a luz do abajur me incomodava um pouco, e pus-me a programar meu dia seguinte.
Então, como sempre, a porta abriu e fechou. Fiquei esperando o beijo, mas nada aconteceu. Senti que mamãe sentava ao lado do meu pé, na minha cama; mas ela não disse nada, nem veio me beijar. Me apavorei! Fingi que estava dormindo. Pensei: será que é um ladrão? Fiquei um tempo assim apavorada, sem saber o que fazer, imóvel e em silêncio, criando coragem para abrir um pouco, disfarçadamente, um dos olhos, para tentar ver algo.
Mais por medo de ser atacada do que por coragem, abri levemente um dos olhos, e fechei rapidamente em seguida.. Mas , não vi ninguém. Não conseguia entender! O colchão estava amassado perto de meus pés. Podia sentir isso.
Criei coragem e murmurei: Mamãe?! Nada de resposta! Então pulei imediatamente na cama e sentei ainda tentando me defender de algum ataque. E o que vi foi impressionante: o colchão permanecia levemente, afundado mas não havia ninguém no quarto. Fiquei olhando para aquela depressão sem entender enquanto tentava me acalmar e raciocinar.
Então, escutei a sua voz. Disse-me que estava de partida, que eu já estava forte o suficiente e que não precisava mais dele; que ele iria para junto de um irmão meu que estava precisando muito dele. Disse-me que aquilo era um adeus, que viera se despedir, que eu não mais sentiria sua presença. O colchão repentinamente voltou ao normal, a porta de molas se abriu e se fechou na minha frente.
Em seguida a porta de molas se abriu novamente e entrou minha mãe. Eu, permanecia sentada na cama, completamente paralisada!
Minha mãe sorridente comentou : esperando por mim? Vá dormir que já é tarde! Boa noite! Beijou-me e saiu. Eu não disse uma palavra sequer! Deitei-me e tive uma noite infernal.

Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria.

quarta-feira, julho 05, 2006

O Drible da Vaca


Na época eu era diretora de uma escola rural localizada no município de Rincão, interior do Estado de São Paulo. A escola era muito simples, sem muros, no meio de um pastão.
O prefeito, Senhor Jardiel, era muito simpático. Era amigo de um proprietário de um sítio perto da escola e sempre que ia visitá-lo, na volta, nos trazia frutas para que fizéssemos suco para a merenda das crianças. Quando ele chegava, entrava no pátio e estacionava sua caminhonete na porta da cozinha para descarregar as laranjas. Nunca descia. Eu logo corria para saudá-lo e agradecer pelas frutas. Trazia três ou quatro caixas de laranja e enquanto o pessoal descarregava, eu ficava apoiada na janela da caminhonete conversando com seu Jardiel. Ele perguntava como iam indo as coisas na escola e eu sempre aproveitava para falar de nossas necessidades.
Estávamos assim, certa ocasião, seriamente envolvidos na conversa quando seu Jardiel gritou:
_ Cuidado com a vaca!
Me virei e vi uma vaca preta muito chifruda que corria em minha direção. Apavorada, comecei a gritar e corri para trás da caminhonete. Mas a vaca me seguiu! Dei duas voltas na caminhonete correndo com a vaca atrás de mim, até que ouvi um grito:
_ Mimosa, já prá casa!
A vaca estancou imediatamente. E eu também. Nisso, vi o menino com a varinha na mão tocando a vaca calmamente. Ela obedecia ao menino docemente. Olhei para seu Jardiel e notei que ele ria muito! Também, quem não riria com a cena! Tentou disfarçar e parou de rir quando viu que eu olhava surpresa para ele.
Ainda em choque, tive a reação de tirar satisfações com o menino. Gritei:
_ Ô menino! Como que você deixa uma vaca solta desse jeito ? Poderia ter matado uma das crianças! Isso é um absurdo! Quem é o dono dessa vaca? Ele é um irresponsável! Precisamos tomar providências! Isso não pode mais acontecer! A vaca quase que me mata!
Seu Jardiel continuava rindo muito! Parei de falar quando percebi que o menino e a vaca nem se mexiam. Estavam ali calmamente parados!
Então o menino falou:
_ Dona Rita, essa vaca não é brava não! É a mimosa, minha vaca leiteira. Ela é muito brincalhona! Ela gosta de correr atrás das pessoas só de brincadeira! Quando a pessoa cansa, ela para também e vai embora. Eu que crio ela desde pequena lá em casa!
Então eu, ainda alterada , disse:
_ Ai menino, que susto! Leva essa vaca embora e de um jeito dela não aparecer mais por aqui, por favor! Escola não é lugar de vaca!
Prontamente o menino respondeu:
_ Sim senhora, dona Rita! Pode deixar que eu vou conversar com ela!
Daí quem começou a rir fui eu! Não agüentei!
O mais duro foi aturar as brincadeiras do prefeito. Daquele dia em diante, toda vez que ele chegava, assim que me via saindo de minha sala para ir ao seu encontro, ele gritava:
_ Olha a vaca!
Pelo sim, pelo não, eu dava uma olhada em volta antes de continuar andando. Essa estória só terminou quando finalmente consegui que ele murasse a escola para nos proteger da nossa amiga Mimosa.
Bendita Mimosa!


Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria.

terça-feira, julho 04, 2006

Ninja da Cana


Eu já estava dirigindo aquela escola rural a alguns anos. Até as vacas do lugar me conheciam e respeitavam.
Era uma escola no meio de um pastão e o muro finalmente havia sido construído. Eu estava especialmente feliz pois finalmente não teríamos mais que chegar antes das 7 horas da manhã para limparmos o pátio.
Toda manhã éramos presenteados com enormes montes de estrume de vaca que eram deixados, durante a noite, por “Mimosa”- a vaquinha matreira – e suas amigas .
Era segunda-feira, período da manhã.
Estava eu em meu escritório quando a inspetora de alunos, chegou toda nervosa e me disse:
__ É melhor a senhora vir comigo. Tem um homem no portão, com um facão na não. Ele quer entrar aqui de qualquer maneira!
Disse que tem “um negócio” para terminar com um aluno da oitava série. Eu acho que ele quer matar o aluno. Fiquei sabendo que eles brigaram ontem no bar.
Eu respondi:
__ Ciley, eu vou até o portão falar com ele. Quando abrir o portão, eu vou distraí-lo e você disfarça, saia, vá até o pronto-socorro. Telefone e chame a polícia.
Só havia um telefone no bairro, no Pronto - Socorro local e não havia delegacia de polícia, nem policiais.
Antes de ir ao portão, passei pelas quatro salas - de - aula e pedi às professoras que trancassem as portas por dentro e que não abrissem por nada, a não ser que eu batesse e autorizasse. Depois eu explicaria tudo. Não contestaram , talvez achando que Mimosa e amigas haviam invadido o pátio da escola novamente.
Fomos para o portão. Abri meio portão e sai deixando-o entreaberto para Ciley. Comecei a conversar com o homem. Ele se distraiu e Ciley saiu. Tivemos uma longa conversa. Eu tentava ganhar tempo para que a polícia chegasse.
Então o homem contou da briga no bar, na noite anterior, e percebi que ele ainda continuava bêbado. Disse-me que já havia acertado o assunto com dois dos alunos; que havia dado uma facãozada na mão de um e outra no braço de outro mas, que o terceiro havia corrido e que ,então, ele só queria entrar para terminar o serviço.
Expliquei-lhe pacientemente que eu não poderia deixar que ele entrasse, que os alunos eram menores de idade e que eu era responsável pela guarda deles; que ele se entendesse com eles mais tarde, na rua. Tentei “enrolá-lo” o máximo possível; queria demovê-lo da idéia. Falei sobre perdão ,sobre violência gerar violência, etc... Tentei vários discursos politicamente corretos ,mas, nada demovia o homem.
Ciley chegou e disse:
___A polícia já está chegando!
Ambas sabíamos que era mentira. Quando a polícia era chamada, quando aparecia, o que era raro, demorava por volta de uma hora. O bairro era distante cerca de sete quilômetros da cidade e só havia duas viaturas policiais, sendo que uma delas estava quebrada havia meses... Só podiam gastar 50 litros de combustível por dia. Se já tivessem gasto, não vinham. Às vezes, ouvíamos:
___Morreu alguém? Tem alguém ferido gravemente? Não? Então amanhã vamos até aí para fazer o boletim de ocorrência. Hoje já estamos sem combustível!
Mas o homem viera a pouco tempo do Nordeste e não sabia desses detalhes. Ciley entrou e eu , rapidamente, fechei o portão com o cadeado.
Enquanto nos afastávamos , eu ouvia o “bebum” que raspava o facão na grade do portão e gritava :
___ Ah! Você chamou a polícia para mim? Tudo bem! Então o cabra tá perdoado. No lugar dele tá você agora!
Entrei em minha sala e ainda pude ouvir os berros do homem por alguns instantes; depois, tudo se aquietou.
Aguardei mais um pouco e fui de sala em sala autorizando a abertura das portas. As professoras estavam apavoradas. Os alunos estavam tranqüilos porque todo sabiam a quem se destinavam as facãozadas.
Haviam sabido da briga no bar, no domingo. Estavam achando tudo aquilo muito excitante. Todos, menos “a caça” que chorava apavorado num canto da oitava série. Levei o menino até minha sala e acalmei-o contando-lhe que ele “estava livre” pois o homem havia me colocado em seu lugar.
Nesse momento chegaram os policiais que, logo informados por mim saíram à caça do tal Zé do Facão, o nosso “Ninja da Cana”. E quando digo da cana, é nos dois sentidos, uma vez que ele adorava uma “caninha”.
Enquanto contava aos policiais as ameaças proferidas pelo Zé do Facão um deles disse:
__ Deixa ele! A cana que ele vai encontrar agora não vai ser tão macia!
Conhecendo as técnicas policiais do lugar, comecei a ficar seriamente preocupada. Recomendei aos mesmos que não judiassem do Zé.
O policial percebendo minha preocupação, começou a rir e disse:
__ Vou tratá-lo com todo carinho, senhora!
Aí fiquei preocupada de vez!
Passei o resto da manhã imaginando o que estaria ocorrendo com o Zé do Facão.
Uma hora da tarde. As professoras chegaram todas muito alvoroçadas. Em cidades pequenas o telégrafo sem fio é velocíssimo. Já sabiam do ocorrido na escola. Moravam na cidade , distante uns sete quilômetros dali.
Comentavam sobre o momento em que o ônibus passou pelo Zé do Facão , que corria no acostamento da rodovia com um par de tênis numa das mãos e um facão na outra, em pleno sol do meio-dia. Ele já estava a mais de meio caminho.
Uma delas era aparentada com um soldado que atendeu ao nosso chamado e nos contou que eles foram “muito caridosos” com o Zé do Facão. Não fizeram o boletim de ocorrência por ameaça de morte. Fizeram com ele um trato...Porém, se ele, por algum motivo, parasse para descansar, o trato estaria desfeito!
Pensei:
__ Ai, ai, ai! Agora mesmo é que não me livro mais do Facão!
Passei um bom tempo assombrada pelo “Ninja da Cana”.

Rita Velosa
Favor citar sempre autoria

segunda-feira, julho 03, 2006

COGRATULATIONS , FELIPÃO !

Three days ago I had a dream: “Felipão” , the trainer of the Portugal soccer’s team went at the ends with Portugal’s team and Brasilians’ team sneaks out of the tournament ( Soccer’s World Cup -in Germany).
That dream went preparing my spirit ,because during all the time the World Cup is going on I remain irrational! Observing the lack of the team’s attitude I could see they were not intendig “ to give they blood”to bring us the “HEXA CUP”.
Yes,because we are five times world champions and all of us are waiting to be the Hexa ( six times) World Champions!
I dream about a World’s Soccer Cup totally European and destinated to reward the investiment of billions of dollars done by Germany.If everithing goes well, it is planned to rebuilt the German nationalism.It will be the first title of na unified Germany, “the Great Germany”.And God protect us,because they are fire!They don’t play in service!They want the world forget what they did in the past time ,so,they are concerned in promoting an anti- racism campaign during the Cup.And it seems they are doing it right.Our dream ended today. Their dream continues. And what is the diference between us and them?
It doesn’t have anything to do with the blood that runs in their veins and nor with the color of their hair or the color of their eyes.It has to do with attitude.
The Brazilian players are all rich and famous men. They have milionaries contracts to accomplish.They already got rid of the poor life of the third world. They live “happy forever”in the first world now.The fairy tale have already finished for them....and with a happy end. And ours? And ours?
The best brasilian soccer players are sold as soon as they appear in the scenary.They go to all the parts of the world where they are paied in agreement with their talents ,as the same way as in the old times of the militarism in Brasil,when all of the thinking heads are banished. In fact, things didn’t change because the ones that remains here are questioned why they do this.. Why don’t they go to the first world? People don’t rarely question our competence just because with prefer to be here in the poor side of the planet.It’s too low self-steem!!!
Poor Brazilian people! (and in him I include myself)
But there is a good aspect in all of this: we’ll have more free time to pay attention to our politician men.
Congratulations to Felipão and to the Portuguese Players! An attitude people!

Rita Velosa
Always mention the authorship.

domingo, julho 02, 2006

CYBER MOUSETRAP

Once “Blogger” is an american site,this month I intend to sometimes write in English. If some American or English person or some other person of some other country of English Language see this text ,he or she would please correct it , and also the others that I come to write .I would be very grateful.You could order the correction for E-mail or post it here,on the commentaries.
This Blog (home page) is destinated to publish my poetry, my short stories, articles and chronicles.It’s called “Cyber Mousetrap” because is destinated to murder my writings openly.
Eventually I’ll publish some other people’s writings.Thank you for reading me!
Rita Velosa (from CYBER MOUSETRAP - Brazil)
Please: always mention the authorship.

sábado, julho 01, 2006

Parabéns Felipão! Homem de atitude!!!



Parabéns Felipão! Homem de atitude!!!
Faz três dias tive um sonho. Felipão ia às finais com Portugal e o Brasil caia fora do torneio. Isso foi preparando meu espírito, pois durante a copa do mundo eu fico irracional! Observando a falta de atitude do time deu para perceber que não iam dar o sangue nem “se quebrar” para trazer a taça.
Sonhei com uma Copa do Mundo de Futebol totalmente Européia e destinada a premiar o investimento biliardário feito pela Alemanha. Se tudo der certo, está planejada para reconstruir o nacionalismo alemão. Será o primeiro título de uma Alemanha unificada, a “Grande Alemanha”. E que Deus nos proteja porque eles são fogo! Não brincam em serviço. Tanto é que já estão preocupados em apagar mundialmente o que fizeram promovendo uma campanha anti-racismo durante a copa. E parece que está dando certo. Nosso sonho acabou hoje. O deles continua. E sabem qual a diferença entre eles e nós?
Não tem nada a ver com o sangue que corre nas veias e nem com a cor do cabelo ou da pele ou dos olhos. Tem a ver com atitude.
Os jogadores brasileiros são todos ricos e famosos. Tem contratos milionários a cumprir. Já se livraram da pobre vida do terceiro mundo. Vivem no primeiro mundo “felizes para sempre”. O conto de fadas já terminou para eles...e com final feliz. E o nosso? E o nosso?
Eles já realizaram todos os seus sonhos e mais outros que nem haviam ousado sonhar. O Brasil já faz tempo é celeiro de craques, que são vendidos assim que aparecem no cenário. Vão para todas as partes do mundo onde são remunerados de acordo com o seu talento. É como na época do militarismo em que todas as cabeças pensantes, todos os grandes pesquisa-dores se mandaram ou foram escorraçados. Aliás, pouca coisa mudou pois quem está por aqui ainda é questionado sobre porque não se mandou para o primeiro mundo. Não raras vezes questionam a nossa competência só porque preferimos ficar por aqui. É baixa auto-estima mesmo!!!
Pobre povo brasileiro! (e nele eu me incluo)
Mas tem um lado bom nisso tudo: vai sobrar mais tempo para nós prestarmos mais atenção no que nossos políticos andam fazendo!
E viva Felipão e os portugueses! Eta povo de atitude!!!!

Rita Velosa
Favor citar sempre a autoria.

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  • CURRÍCULO DA BLOGUEIRA

    Rita Bernadete Sampaio Velosa –Poetisa,contista,cronista e trovadora Araraquarense, formada em Comunicação Social /Jornalismo– PUCC/SP, em Letras - Português e Inglês / Plena – UNESP/SP, em Pedagogia e Supervisão Escolar - Faculdades São Luís/SP e com Especialização em Língua Inglesa- BELL SCHOOL/Inglaterra.Publicada eventualmente nos Jornais: “O Imparcial”- Araraquara/SP, “Roteiro”- Campinas/SP, “Diário do Povo”- Campinas/SP, “A Tribuna”-Araraquara, Pró-Dons-Uberlândia , Intervalo/Curta Poesia –Rio de Janeiro, RSLetras/RS na Minirevista Literária/RJ,Caderno Literário Pragmatha/RS e na Revista do “Clube dos Escritores de Piracicaba”(Conselho Acadêmico– Cadeira 58.)É Delegada Regional do Clube dos Escritores, Delegada Cultural da ALPAS XXI É consulesa do Movimento Poetas Del Mundo em Américo Brasiliense.É membro da UBT- Delegada por Américo Brasiliense.. Membro Correspondente das Academias Cachoeirense de Letras/ES, Itajubense de Letras/MG e AVLAC-Academia Varginhense de Letras/MG .Sócia do movimento VIRARTE/RS. Primeira Secretaria da ONG – SOS Cerrado/GO.Revisora do Livro “Buriti”- Premiado com o “Sol de Ouro”.Foi Editora da Revista Eletrônica: “A Ratoeira”(Internet) e publica atualmente o BLOG “CYBER RATOEIRA”-blog oficial- e mais 30 blogs. Professora Aposentada de Ensino Médio, de Português e Literatura/SP. Filha do escritor Dr.Jobal do Amaral Velosa (Buriti-Cronicontos) e sobrinha neta do poeta João Vellosa do Amaral (Um Galho de Morassol). Premiada por várias Academias de Letras e Artes e Editoras . Publicada em mais de 100 antologias nos últimos anos, no Brasil, em Portugal, na França e Inglaterra.Publicou os livros solo de poesias- VENTOS PASSANTES – pela CBJE/RJ-2007 , FAROLEIROS DE ALMAS - CBJE/RJ em 2008.,o livro de crônicas FILHOS DAS ESTRELAS –CBJE/RJ EM 2009 , o livro de contos VESTÍGIOS DOS DIAS - CBJE/ RJ EM 2010 e o livro de contos ABNORMAL E OUTRAS SANDICES DO INESPERADO EM 2011-CBJE//RJ. Organizadora do PRÊMIO BURITI E RESPECTIVA ANTOLOGIA ,Já em sua terceira edição..

    PREMIAÇÕES DA BLOGUEIRA

    Troféu Carlos Drummond de Andrade como destaque em Literatura e em Ativismo Cultural 2011. Primeiro lugar em conto no “X Concurso Literário Algarve-Brasil” com o conto “Flavinha Guaraná”, Olhão/Portugal -TROFÉU BRASIL/ALGARVE 2007 Primeiro Lugar no “IX Prêmio Missões” , Troféu Igaçaba -Categoria Nacional-Crônicas,com a crônica “102”. Roque Gonzales / RS 2006 Primeiro Lugar no Concurso Nacional da Academia Pontagrossense de Letras e Artes- APLA – em Poesia Moderna com “ Castelo de Areia” Ponta Grossa/PR 2008 Primeiro Lugar no Concurso Nacional de Trovas da Academia Pontagrossense de Letras e Artes – APLA / PR – Ponta Grossa/PR 2006 Primeiro Lugar no Concurso Nacional de Contos de Santa Lúcia/SP com “Lamparinas Românticas do Sertão”- Santa Lúcia/SP 2006 Segundo lugar nacional no 11º Prêmio Missões com o conto “Bicho Homem”- Roque Gonzales/RS 2007 Segundo Lugar Nacional em contos no “ Concurso Literário FACCAT de Contos,Crônicas e Poemas 2007” com o conto Bicho Homem Taquara/RS 2007 Segundo Lugar Nacional em Crônicas do “ II Concurso literário da Sociedade de Escritores de Blumenau “ – SEB/ SC com“Lamparinas Românticas do Sertão”.- Blumenau/SC 2006 Segundo Lugar no XVIII Concurso Internacional de Crônicas “Nylce Mourão Coutinho da Academia Divinopolitana de Letras –com a crônica “Lógica Binária” – Divinópolis/MG 2006 Segundo Lugar no XII Concurso Nacional de Poesias da Academia Pontagrossense de Letras e Artes - APLA / PR, com a poesia “ A Lágrima“ Ponta Grossa/PR 2005 Segundo Lugar no 5º Concurso Estadual de Trovas pela NET-UBT/Roseira/SP com o tema Lembranças São Paulo/SP 2007 Terceiro Lugar no XIII Concurso Internacional de Outono da Editora Giraldo /SP com o conto “Compasso de Espera” publicado na coletânea “Humano, Humano Demais”. Editora AG/SP São Paulo/SP 2004 Terceiro lugar no 5º Concurso Estadual de Trovas pela NET- UBT/Roseira/SP, com o tema Lembranças São Paulo/SP 2007 Terceiro Lugar no Concurso Literário Internacional “Prêmio Cidade de Conselheiro Lafaiette 2007- da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiette/ MG- com a poesia “ Vento louco,vento breve!” Conselheiro Lafaiette/MG 2007 Terceiro Lugar no XII Concurso Literário Internacional ALPAS XXI-Prêmio Dalvina Ebling em poesia com “ Faroleiros de Almas”- Cruz Alta/RS 2007 Terceiro Lugar no XII Concurso Literário Internacional ALPAS XXI- Prêmio Dalvina Ebling em Crônica, com “ Papéis Avulsos” - Cruz Alta/RS 2007 Terceiro Lugar Concurso Nacional Poetando IV do GREBAL- Grêmio Barramansense de Letras , com o poema “ Faroleiros de Almas”- Barra Mansa/RJ 2007 Terceiro Lugar no Concurso Literário Maracajá 2008 com a crônica “Terráqueo” Ilha do Governador/RJ 2008 Terceiro Lugar no V Concurso Literário Maracajá com a crônica “Macro ou Micro?” Ilha do Governador/RJ 2009 Quarto Lugar no XVIII Concurso Internacional de Verão da Editora AG-São Paulo, com os contos “Letícia” e ”Iesus Nazarenus Rex Iudeorum” – publicados na antologia “Panorâmicas Palavras”- São Paulo/SP 2006 Quarto Lugar no XIX Concurso Literário Internacional de Outono da Editora Giraldo/SP com as Poesias “Teologais” e “Ore Por Mim”. São Paulo/SP 2006 Quarto Lugar no Concurso Literário Nacional da APLA- Academia Pontagrossense de Letras e Artes – na categoria Crônica , com “ Papéis Avulsos” . Ponta Grossa/PR 2008 Quarto Lugar no II Concurso Nacional Permanente de poesias do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro, com o soneto “ Vento louco, vento breve!” Campina Grande/ PB 2008 Quarto Lugar no XVI Concurso Nacional de Poesia,Conto e Crônica da Academia de Letras de São João da Boa Vista/SP, com a poesia “Castelo de Areia” São João da Boa Vista/SP 2008 Quarto Lugar no XXVI Concurso Literário Internacional da Editora AG com as crônicas “Eufemismo” e “Gaia com Febre” São Paulo/SP 2008 Quinto Lugar no Concurso Nacional “Brasileiros em Prosa & Verso” da Academia Varginhense de Letras ,Artes e Ciências, com o soneto “Vento Louco, Vento Breve” –AVLAC- VarginhaMG 2008 Sexto Lugar no Concurso Literário Pôr- do –Sol , com a crônica “Mercadores da Guerra” – Araraquara / SP- 2005 Sétimo Lugar com a poesia “Encontro Acidental” , 9º Lugar com a poesia “Partida” e 10º Lugar com as poesias “Passagem “ e “Ladainha” no “III Concurso Nacional Literário VIRaRTE” – Santa Maria/RS 2006 Nono Lugar no XXVII Concurso Literário Internacional da Editora AG, com a poesia “Ler” São Paulo/SP 2009 Décimo Lugar e Prêmio de Edição no IV Concurso Literário VIRARTE--Selecionada e publicada na Coletânea Literária Voragem com as poesias Ah...Natureza! , Dúvida e Desafinar do Movimento VirArte- Santa Maria/ RS- 2007 Décimo Lugar e Menção Honrosa no I Concurso de Poesias Rapsódias da “Confraria dos Artistas” com a poesia “Desafinar” – São José dos Campos/SP 2006 Décimo Lugar e Menção Honrosa no Concurso Literário do Congresso da Sociedade de Cultura Latina – Seção Brasil–Prêmio Euclydes Porto Campos- com o conto “Bicho-Homem” – Mogi das Cruzes/SP 2006 Décimo Primeiro Lugar no VI Concurso Literário VIRARTE, com o poema “Ponto de Vista Ilusório” Santa Maria/RS 2009 Décimo Segundo Lugar no XXVII Concurso Literário Internacional da Editora AG com a crônica “Madrasta Vil e Padrasto Pior Ainda” São Paulo/SP 2009 Décimo Terceiro Lugar no III Concurso Nacional Permanente de Poesias do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro com a poesia “ Castelo de Areia” Campina Grande/PB 2008 Décimo Quarto Lugar no XIII FESERP-Festival Sertanejo de Poesia- “ Prêmio Augusto dos Anjos” -com o soneto “ Vento Louco,Vento breve”- Aparecida/PB 2007 Menção Honrosa Nacional no Concurso “Minha Terra” da Academia Sul Brasileira de Letras com a poesia Desassossego – Pelotas/RS 2009 Menção Honrosa no V Concurso Literário Maracajá com o conto – “Escriba – O Portal Secreto”- Ilha do Governador/RJ 2009 Menção Honrosa no I Concurso Literário Internacional Casa Museu Prof ª Maria Jose Fraqueza com a crônica “Catarse” – Fuseta/Portugal 2009 Menção honrosa no 1° Concurso da Minirrevista Literária contando e Poetizando, com a poesia “Me faz Feliz” – Rio de Janeiro/RJ 2009 Menção Honrosa Nacional, em crônica, no Concurso Literário Prêmio Missões 12 com a crônica “Madrasta Vil e Padrasto pior ainda” – Roque Gonzales/RS 2009 Menção Honrosa no III Concurso Nacional Permanente de Poesias do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro com a poesia “Castelo de Areia”- Campina Grande/PB 2009 Menção Honrosa no Concurso Nacional “Emoções em Prosa e Verso do Grupo Sul-Mineiro de Poesia”, Edições Alba e Academia Varginhense de Letras Artes e Ciências – AVLAC – com o soneto “ Benditos e Malditos”- Varginha/MG 2009 Menção Honrosa Nacional no Concurso “APLA”- Academia Pontagrossense de Letras e Artes 2009 na categoria contos, com o conto “Motivo de Vergonha” – Ponta Grossa/PR 2009 Menção Honrosa Nacional com o Concurso da “APLA” – 2009 na categoria crônica, com a crônica “Repintando o Apocalipse” – Ponta Grossa/PR 2009 Menção Honrosa nos Jogos Florais Internacionais de Nossa Senhora do Carmo de Fuseta de 2007 com a quadra popular “Minha Virgem Padroeira”- Fuseta/Portugal 2007 Menção Honrosa no XII Concurso Internacional de Quadras Natalícias com o mote “ Meu menino de Encantar” do Sport Clube Lisboa & Fuseta/Portugal 2007 Menção Honrosa Nacional em verso, categoria Ecologia no 11º Prêmio Missões – Verso,com a poesia “ Planeta Azul”- Roque Gonzales/RS 2008 Menção Honrosa na Categoria Profissional no X Concurso Nacional de Poesias do Clube dos Escritores de Piracicaba com a poesia “Rosa Desfolhada” Piracicaba/SP 2008 Menção Honrosa no III Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica com a poesia “ Castelo de Areia” Piracicaba/SP 2008 Menção Honrosa no Concurso Nacional Brasileiros em Prosa & Verso da Academia Varginhense de Letras Artes e Ciências – AVLAC – com a poesia contemporânea “Faroleiros de Almas” Varginha/MG 2008 Menção Honrosa no Concurso Nacional de Contos e Crônicas da Academia Pontagrossense de letras – APLA –com o conto “ Solidão por Solidão” Ponta Grossa/PR 2008 Menção Honrosa no IX Concurso Nacional do Clube dos Escritores de Piracicaba de 2007, na categoria amador, com o soneto “Futuro”- Piracicaba/SP 2007 Menção Honrosa no II Concurso de Poesias da Costa da Mata Atlântica com a poesia “ Natureza Morta”- Piracicaba/SP 2007 Menção Honrosa Nacional em Poesia Moderna , no 11º Prêmio Missões, com a Poesia “Natureza Morta”- Roque Gonzales / RS 2008 Menção Honrosa no Concurso Literário da Sociedade de Poetas do Círculo dos Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, com o soneto “Luz”- São Paulo/SP 2007 Menção Honrosa em Poesia Clássica no XIV Concurso Nacional de Poesias da Academia Pontagrossense de Letras e Artes-APLA, com o soneto “Luz”- Ponta Grossa/PR 2007 Menção Honrosa em Crônica no VIII Concurso Nacional de Contos, Crônicas e Trovas da Academia Pontagrossense de Letras e Artes, com a crônica “Macro ou Micro”- Ponta Grossa/PR 2007 Menção Honrosa no Concurso Literário do Forum de Maracajá-400Anos da Ilha do Governador, com o conto “Bicho-Homem”- Rio de Janeiro/RJ 2007 Menção Honrosa no II Concurso Nacional “Poetas do Brasil”, com o poema “Estou a mirar as Paisagens- Porto Seguro/Bahia 2007 Menção Honrosa no XIV Concurso Nacional de Poesias “ Notas Literárias- Prêmio Alba Granja Medeiros- com a poesia “ Faroleiros de Almas” - Maceió/ Alagoas 2007 Menção Honrosa Estadual no 6º Concurso de Trovas Pela NET- UBT/ Roseira/SP com o tema Trova Roseira/SP 2007 Menção Honrosa e Menção Especial Estadual no 7º Concurso de Trovas pela NET- UBT/ Roseira/SP com o tema “Ruinas” Roseira/SP-2007 Menção Honrosa no 19º Festival de Poemas de Cerquilho/SP com o poema “O Amor” - Cerquilho/SP 2006 Menção Honrosa no Concurso Nacional de Crônicas da Academia Pontagrossense de Letras - APLA/ PR, com a crônica “Mercadores da Guerra” – Ponta Grossa/PR 2006 Menção Honrosa no V Concurso “Grandes Nomes da Nova Literatura Brasileira” com o conto “Compasso de Espera”. –Editora Phoenix/SP São Paulo/SP 2005 Menção Honrosa no VII Concurso Nacional de Crônicas- APLA/PR com a crônica “Os Caras de Pau “– Ponta Grossa/PR 2005 Menção Honrosa no XXXVI Concurso Nacional de Contos e Poesias Abdala Mameri/2005 da Academia de Letras e Artes de Araguari- MG com o conto “Letícia” . Araguari/ MG 2005 Menção Honrosa no Concurso “Flores da Poesia” da Academia Nacional de Letras e Artes-RJ/2005 –com a poesia “Ladainha”. Rio de Janeiro/RJ 2005 Menção como “Rico Regionalismo em estória literária” no Concurso Internacionalizando o Jovem Escritor para o conto O SUCURI –Vespasiano/MG - 2007 Menção Especial Pela Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro no “IV Concurso Literário Luciana Barbosa Nobre pela poesia “Teologais”- Rio de Janeiro/RJ 2006 Menção Especial no VI Concurso Grandes Nomes da Nova Literatura Brasileira , com o conto “ Letícia” –Editora Phoenix / SP São Paulo/SP 2006 Destaque literário no III Concurso Literário Internacional Letras Premiadas em Poesias, com “Ler” e “Pobre Deus”- Cruz Alta/RS 2009 Destaque literário no III Concurso Literário Internacional Letras Premiadas em Contos, com “Vila Cramulhão”- Cruz Alta/RS 2009 ]Destaque em Poesia na Quinta Seletiva de Poesias,Contos e Crônicas do Clube Amigos de Letras, de Barra Bonita, com a poesia “Vida Bandida”- publicada na Antologia “Filhos da Luz”- Barra Bonita/SP 2007 Destaque em Conto, com “ Flavinha Guaraná “ no XII Concurso Literário Internacional ALPAS XXI- Prêmio Dalvina Ebling- Cruz Alta/RS 2008 Destaque em Poesia , com “ Pobre Deus “ no XII Concurso Literário Internacional ALPAS XXI- Prêmio Dalvina Ebling- Cruz Alta/RS 2008 Destaque Literário em Crônica no II Concurso Internacional Letras Premiadas 2008 da ALPAS XXI com a crônica “ Madrasta Vil e Padrasto Pior Ainda” publicada na Antologia “ Deslizes Cruz Alta/RS 2008 Destaque Literário em Poesia no II Concurso Literário Internacional Letras Premiadas 2008 da ALPAS XXI , com a poesia “Rosa Desfolhada” Cruz Alta/RS 2008 Prêmio de Edição em poesia no VI Concurso “ Desperte o Poeta Que Existe em Você” da Associação de Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região e da Academia Jundiaiense de Letras com a Academia Feminina de Letras e Artes, com a poesia “ Rosa Desfolhada”. Jundiaí/SP 2008 Prêmio de Edição – selecionada e publicada na Antologia do Concurso Meu Amor é Você com a crônica “ Meu Amor é Você”-da Litteris Editora/RJ- Rio de Janeiro/RJ 2007 Prêmio de Edição-Selecionada e publicada na Antologiado Concurso “Poemas de Amor &Poesias de Paixão” com a poesia Às traças a madeira! – da Litteris Editora/RJ – Rio de Janeiro/RJ 2007 Prêmio de Edição-Selecionada e publicada na IV Antologia de Contos Fantásticos pela Câmara Brasileira do Jovem Escritor, com o conto” A Noiva Virgem”-CBJE/RJ- Rio de Janeiro/RJ 2007 Prêmio de Edição - Selecionada para participar da coletânea PERFIL da APPERJ /RJ tendo publicada a poesia “Passagens”. Rio de Janeiro/RJ 2005 Prêmio de Edição em Poesia no V Concurso Grandes Nomes da Nova Literatura Brasileira com –“Falar sobre a Vida” e em Crônica com “Família” pela Editora Phoenix./SP São Paulo/SP 2005 Prêmio de Edição em Crônica e em Poesia no VI Concurso Grandes Nomes da Nova Literatura Brasileira – com “Lamparinas Românticas do Sertâo “ e “ Pura Emoção” pela Editora Phoenix /SP São Paulo/SP 2006 Classificada para a final , selecionada e publicada na Antologia do Prêmio UNIVAP (Universidade do Vale do Paraíba) -2008 com o conto Lamparinas Românticas do Sertão. São José dos Campos/SP 2008 Classificada para a final, com o conto “Bicho-Homem” no Concurso de Contos do Jornal Cultural Voz Ativa- “Prêmio Antonio Torres” Sátiro Dias/Bahia 2007 Classificada Para a Final no XI Concurso “Benjamim Rodrigues”de poesia falada , com os poemas “Onde Canta O Ra-ta-tá” e “Ore Por Mim” em Gurupi / TO 2006 Classificada para a Final no 1º Concurso Nacional de Poesias de São Bentinho com o soneto “Teologais”, com o poema “Honra Tua Bandeira” e com o poema “Desafinar” São Bentinho/ PB 2006 Classificada para a Final no Concurso Crônica & Literatura- “Prêmio Carlos Heitor Cony” e publicada na Antologia Palavras Libertas com a crônica “Último Dia do Mês do Cachorro - Louco” Uberlândia /MG 2006 Classificada , selecionada e publicada na coletânea do Concurso Poetas do Brasil, -movimento Arte Bahia e Câmara Brasileira do Jovem Escritor, com a poesia “ AR” - Porto Seguro/BAHIA 2006 Selecionada para Publicação pela ASES – Associação dos Escritores de Bragança Paulista para a Antologia do XI Concurso de Prosa- Prêmio “ Professor Antonio Carlos de Almeida”, com a crônica “Lamparinas Românticas do Sertão” – Bragança Paulista /SP 2006 Selecionada e Publicada na Coletânea “Autores Reunidos” Volume III pela Sociedade Partenon Literário/ RS com as crônicas “Amor” e “Mulher”, com os contos “Ninja da Cana”, “A Porta” e “O Drible da Vaca “ e as poesias “A Lágrima” , “A Televisão” e “Ladainha”. Lançada na Feira Internacional do livro de Porto Alegre Porto Alegre/RS 2005 Selecionada e publicada na Coletânea Perfil 2006 da APPERJ/ RJ, com a poesia “Encontro Acidental”. Rio de Janeiro/RJ 2005 Selecionada e Publicada na Antologia do VI Concurso Nacional de Literatura “Revelações do Terceiro Milênio” com o conto “Letícia” – Caçu /GO (lançada pela Litteris Editora na 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Caçu/GO 2006 Selecionada e publicada na Antologia do XV Concurso Nacional de Poesia da ALAP – Academia de Letras e Artes de Paranapuã- Prêmio Acadêmico Mario Marinho” com o poema “Despedida” . Paranapuã/RJ 2005 Selecionada e Publicada”na XV Antologia “Nossos Instantes” do III Concurso Internacio-nal de Poesia do CPAC com os poemas “Sonhar”, “Vida “ e “Salvação” Campinas / SP 2005 Selecionada e Publicada na antologia Além das Letras” da “IV Seletiva de Poesias ,Contos e Crônicas do Clube Amigos das Letras de Barra Bonita/ SP”, com a crônica “O Vitral do Purgatório Barra Bonita/SP 2006 Selecionada para publicação na V Antologia Internacional ”Palavras do Terceiro Milênio”, com as obras “Imponderável” , “Seca- Pimenteira” , “O drible da Vaca”, “Os Caras – de – Pau” e “Catarse”. –EditoraPhoenix/SP. São Paulo/SP 2005 Selecionada e publicada na Antologia Del’ Secchi- Vol. XVI/ RJ com a crônica –“Réquiem”. Rio de Janeiro/RJ 2006 Selecionada e publicada na "III Olimpíada Cultural 500 Anos da Língua Portuguesa no Brasil" com a crônica "Lógica Binária" na categoria Consagrados, com "destaque especial" para Prosa.- Barra Bonita/SP 2006 Selecionada para publicação na Antologia do 3º Concurso da Editora Guemanisse de Contos e poesias com o conto “O Bom Ladrão” –Teresópolis/ RJ 2006 Selecionada para Publicação na Antologia da ALAP -“Academia de Letras e Artes de Paranapuã”- referente ao Concurso Nacional de poesia “Mario Marinho, com o poema “Natal”. Paranapuã/RJ 2006 Selecionada para publicação da Antologia da Academia Cachoeirense de Letras - ACL – referente ao V Concurso Newton Braga de poemas , com o soneto “Teologais”. – Cachoeiro do Itapemirim/ES 2006 Selecionada para Edição e publicada na XVII Antologia Del Secchi com as reflexões “ Filhos das Estrelas” e “Caniço Quebrado”- Rio de Janeiro/RJ 2007 Selecionada e Publicada pela Editora Scortecci na Antologia Scortecci-25 anos com o conto “ O Sucuri” –Scortecci Ed.- São Paulo/SP 2007 Selecionada para Edição na Antologia do Concurso Primavera/Verão-Estação do Amor com o poema “Nós Outros”-Litteris Editora- Rio de Janeiro/RJ 2007 Selecionada e publicada na III Coletânea da Casa do Poeta de Canoas com a poesia Paixão – Canoas/RS - 2007 Selecionada e publicada na Antologia “Partenosistas do Século XXI” com a crônica “102” pela Sociedade Partenon Literário-Ápex Edições- e lançado na 53ª Feira de Porto Alegre/RS PortoAlegre/RS 2007 Selecionada e publicada ,com a poesia “Procura” ,na Antologia do XV Congresso Brasileiro de Poesia – Bento Gonçalves/RS 2007 Selecionada e Publicada, com a poesia “ Vida Mestra”,na coletânea da Casa do Poeta Rio-Grandense -43 anos- CAPORI Porto Alegre/RS 2007 Selecionada e Publicada, com as poesias “ Desafinar “ e “ Lume das Lembranças” na XXII Coletânea de Contos e Poesias do GLAN- Grêmio Literário de Autores Novos- Volta Redonda / RJ 2007 Selecionada e Publicada, com o conto “ Flavinha Guaraná”, na Antologia do I Concurso Literário”Grandes Escritores do Interior de São Paulo” da Editora “ Casa do Novo Autor”/ SP São Paulo/SP 2007 Selecionada e Publicada, com a trova “Tempo” na XVII Antologia da ALAP- Academia de Letras e Artes de Paranapuã/RJ Paranapuã/RJ 2007 Publicada na Coletânea “Grandes Nomes dos Campos Gerais & Convidados Especiais “Personalidades que Fazem Nossa História”-organizada por Fernando Munhoz- Ponta Grossa/PR 2007 Selecionada e publicada na Antologia comemorativa dos 40 anos da Academia de Letras e Artes de Araguari, com o conto “ Jeromim do Jipim Amarelim” Araguari/MG 2008 Selecionada “Festival Sertanejo de Poesias” para a Antologia Poética do FESERP – Volume V – Prêmio Augusto dos Anjos com Aparecida/PB 2009

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    ENTREVISTA DA BLOGUEIRA NO WHOHUB



    A que você se dedica? O que aparece em seu cartão de visita abaixo de seu nome?

    ESCRITORA, JORNALISTA, ATIVISTA CULTURAL E PROFESSORA DE PORTUGUÊS, INGLÊS E LITERATURAS NORTE-AMERICANA E INGLESA





    SITE- ESCRITORA http://ritavelosa.comunidades.net/

    BLOG-JORNALISMO http://ritavelosa.blogspot.com.br/

    BLOG- ATIVISMO CULTURAL http://concursoburiticronicontos.blogspot.com.br/

    E-MAIL ritavelosa@bol.com.br





    O que você escolheu estudar e por quê?

    ESTUDEI COMUNICAÇÃO SOCIAL- JORNALISMO, DEPOIS LETRAS E PEDAGOGIA. FIZ ESPECIALIZAÇÃO NA BELL SCHOLL NA INGLATERRA. TUDO SEMPRE EM BUSCA DA MELHORIA DE MINHA CAPACIDADE DE ME COMUNICAR COM MEUS SEMELHANTES. ESCREVER E LER SÃO NECESSIDADES BÁSICAS PARA MIM; DESDE CRIANÇA...





    Onde podemos ver seu portfólio online?

    EM VÁRIOS LOCAIS. MAS RECOMENDO ESTE

    http://www.wix.com/ritavelosa/escritorabrasileira#! (...)





    O que se espera de você em seu trabalho, e como você o consegue?

    O QUE PODEM ESPERAR DE MIM É QUE EU FAÇA A MINHA PARTE, FAÇA A DIFERENÇA, AJUDANDO A MELHORAR ESTE MUNDO E A MIM MESMA.

    TENTO CONSEGUIR ESTES OBJETIVOS ATRAVÉS DE MEUS TEXTOS, ATRAVÉS DA MINHA ARTE, A LITERATURA.





    Seus links na internet (website, blog, redes sociais, etc.)

    SITE- ESCRITORA http://ritavelosa.comunidades.net/

    BLOG-JORNALISMO http://ritavelosa.blogspot.com.br/

    BLOG- ATIVISMO CULTURAL http://concursoburiticronicontos.blogspot.com.br/

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    SONICO

    ETC...





    Está satisfeita com a educação que recebeu?

    ESTOU SATISFEITA COM A EDUCAÇÃO QUE RECEBI DE MINHA FAMÍLIA, DA IGREJA CATÓLICA,DA PUCC,UNESP, FSL E BELL SCHOLL





    Em que áreas você pretende incrementar sua formação?

    LITERATURA, CINEMA, RELIGIÕES, HISTÓRIA, TECNOLOGIA,PSICOLOGIA E FILOSOFIA.

    SEMPRE ESTUDO ESTES ASSUNTOS COM O ÚNICO FIM DE APLICAR ESTES CONHECIMENTOS AO QUE ESCREVO





    Em que você é muito boma, e em que precisa melhorar?

    SOU BOA EM LER , INTERPRETAR, ESCREVER.

    PRECISO MELHORAR NOS RELACIONAMENTOS SOCIAIS.

    PRECISO DIVULGAR A MIM E À MINHA OBRA E NÃO SOU MUITO BOA NISTO.

    SOU MEIO PREGUIÇOSA E É UM SACRIFÍCIO PARTICIPAR DE CERIMÔNIAS, FEIRAS, CONFERÊNCIAS, ETC...





    Você assiste a seminários e cursos para melhorar em sua profissão ou você é autodidata?

    ATUALMENTE SOU COMPLETAMENTE AUTO-DIDATA. USO A INTERNET DIARIAMENTE PARA ME ESPECIALIZAR. TENHO A FONTE INESGOTÁVEL DE CONHECIMENTO DA REDE À MÃO.APRENDO TODO DIA UM POUCO. TENHO O MUNDO AO MEU ALCANCE.TENHO LEITORES E OUTROS ESCRITORES COM QUEM TROCAR IDÉIAS E OPINIÕES.NÃO PRECISO DE MAIS NADA.





    Quando você se deu conta de que o que fazia era levado a serio e você poderia chegar a ser uma profissional?

    ASSIM QUE APRENDI A LER E A ESCREVER TOMEI CONSCIÊNCIA DO QUE QUERIA SER. LOGO NO ENSINO FUNDAMENTAL, POR VOLTA DO SEGUNDO ANO, OS PROFESSORES JÁ LIAM MEUS TEXTOS,- DESCRIÇÕES DE DESFILES E TEMPESTADES- EM VOZ ALTA PARA A CLASSE. ELOGIAVAM MUITO E ME INCENTIVAVAM MAIS E MAIS. PERCEBIAM QUE EU ADORAVA AQUILO! MAIS TARDE LIAM MINHAS NARRAÇÕES E SEMPRE ELOGIAVAM. AOS 8 ANOS JÁ HAVIA LIDO 10.000 GIBIS ( HISTÓRIAS EM QUADRINHOS.) OS SUPERHERÓIS JÁ PREENCHIAM MINHAS FANTASIAS...





    Quais foram as pessoas mais influentes em sua carreira?

    EU, MEUS PAIS, PROFESSORES E ESCRITORES.





    Com que classe de pessoas você se sente bem formando equipe de trabalho?

    POETAS, ESCRITORES,LEITORES,CINEASTAS, DRAMATURGOS, ETC...





    Que metas você fixou no âmbito profissional?

    SER FELIZ. ESCREVER UMA OBRA MAIOR PARA FICAR COMO PRESENTE MEU PARA A HUMANIDADE.





    Que publicações relacionadas a sua profissão você lê regularmente?

    NENHUMA. NÃO QUERO ME "BITOLAR". SOU LIVRE PENSADORA. NÃO QUERO SEGUIR TENDÊNCIAS, MODISMOS, MOVIMENTOS LITERÁRIOS. QUERO MEUS PRÓPRIOS TEMAS, MEU PROPRIO JEITO DE ESCREVER. O MEU ESTILO DEVE SER SEMPRE O MEU ESTILO.OUTROS QUE ME SIGAM SE QUISEREM. SERÁ UMA HONRA! MAS PEÇO SEMPRE A OPINIÃO DE MEUS COLEGAS SOBRE O QUE JÁ ESCREVI E GOSTO DE OPINIÕES CRÍTICAS ESPECIALIZADAS SOBRE O QUE JÁ ESCREVI.





    Que idiomas você fala e como os aprendeu?

    FALO PORTUGUÊS E INGLÊS. ENTENDO E LEIO EM ESPANHOL E FRANCÊS. ESTUDEI UM POUCO DE TODAS ESTAS LÍNGUAS.MOREI 4 ANOS INTERNA COM ESPANHOLAS. MOREI NA INGLATERRA E ESTUDEI 4 ANOS DE FRANCÊS E 3 DE INGLÊS NA ESCOLA, ANTES DOS CURSOS SUPERIORES.





    Você tem um website ou blog? Como foi o processo de fazê-lo? Ele cumpre o propósito para o qual foi criado?

    TENHO UNS 6 SITES E UNS 33 BLOGUES. PODE SER UM POUCO MAIS OU UM POUCO MENOS. PARTICIPO TAMBÉM DE REDES SOCIAIS E GRUPOS DE DISCUSSÕES E COMUNIDADES COM FIM ESPECÍFICO. ATUALMENTE PASSO UMAS 10 HORAS POR DIA SAPEANDO NA NET.JÁ PERDI A CONTA...APRENDI A FAZÊ-LOS SOZINHA, SEGUINDO INSTRUÇÕES DOS PORTAIS E MANUAIS DE AJUDA.TODOS FORAM CRIADOS COM O ÚNICO FIM DE DIVULGAR MEU TRABALHO LITERÁRIO E AMEALHAR NOVOS AMIGOS LEITORES E ESCRITORES. LEIO MUITO SOBRE O QUE ESTÃO ESCREVENDO. DOU "PITECOS". RECEBO OPINIÕES. É MUITO BOM. ALÉM DISSO, NOS ÚLTIMOS ANOS TRABALHO COMO ORGANIZADORA DE CONCURSOS LITERÁRIOS E ANTOLOGIAS. DIVULGO, ORGANIZO, REVISO, DIAGRAMO,EDITORO,DISTRIBUO GRATUITAMENTE E

    VENDO.





    Como você se sente falando diante de uma platéia? Que experiências você teve?

    SEM PROBLEMAS. SOU TÍMIDA E POR ISSO, ANTES, FICO TENSA. DEPOIS ME EMPOLGO. A SALA DE AULA ME TREINOU. GOSTO DE FALAR EM PÚBLICO.





    Você assiste a cocktails, apresentações, feiras e convenções relacionadas a sua profissão?

    SIM. MAS,POUCAS VEZES AO ANO, POR QUESTÕES FINANCEIRAS E FAMILIARES. E TAMBÉM NÃO GOSTO MUITO. MEU NEGÓCIO É ESCREVER. GOSTARIA DE TER UM AGENTE, ALGUÉM PARA FAZER ISSO POR MIM.





    Você pesquisou os portais de networking profissional? Em quais você se registrou?

    SIM.LINKEDLN E VIADEO





    O que diferencia você de outros profissionais do setor?

    SEI LÁ! ELES É QUE TEM QUE RESPONDER ISTO. TALVEZ, MINHA DEDICAÇÃO, PRODUTIVIDADE E QUALIDADE.





    De que maneira a Internet está mudando a sua forma de trabalhar?

    ESTOU NA NET DESDE 1997.PRATICAMENTE SÓ TRABALHO PELA NET. AGORA ESTOU PASSANDO DO LIVRO IMPRESSO PARA O E-BOOK. TENHO ESTUDADO MUITO SOBRE E-COMMERCE.





    Você pratica o teletrabalho?

    DEZ HORAS EM MÉDIA POR DIA.





    Você acredita que seus gostos pessoais servem para elevar sua qualidade profissional?

    SIM.





    Seus hobbies servem para fazer networking profissional?

    SIM.





    Você abriria mão de sua renda em troca de mais tempo livre?

    JÁ FIZ ISSO, GRAÇAS A DEUS!





    O que você menos gosta de fazer no seu trabalho?

    JÁ DISSE: RELAÇÕES PÚBLICAS E MARKETING.





    Além de sua profissão atual, o que você gostaria de ser?

    NADA. A NÃO SER A GANHADORA DE UM PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA.





    Qual foi a coisa mais importante que você aprendeu com a experiência em sua profissão?

    SEGREDO.





    Quando você era criança, o que queria ser quando crescer?

    ESCRITORA.





    Você acredita que, salvo exceções, a amizade profissional e particular não devem ser misturadas?

    SIM.





    Créditos, Publicações, Concursos, etc.

    Rita Bernadete Sampaio Velosa – Jornalista,ativista cultural,poetisa, contista, cronista e trovadora de Araraquara/SP.Delegada da UBT, Consulesa de Poetas Del Mundo,Delegada do Clube de Escritores de Piracicaba/SP e Correspondente das Academias de Letras de Cachoeiro do Itapemirim/ES, de Itajubá e Varginha/MG.Sócia do Movimento VIRARTE/RS e Delegada Cultural da ALPAS XXI/RS.Tem participação em mais de 100 antologias e publicados os livros “VENTOS PASSANTES”-2007 (poesias), “FAROLEIROS DE ALMAS”- 2008 (poesias) , “FILHOS DAS ESTRELAS” – 2009 (crônicas), “VESTÍGIOS DOS DIAS”-2010(Contos) e “ABNORMAL E OUTRAS SANDICES DO INESPERADO”-2011(Contos).Organizadora do PRÊMIO BURITI (2010 E 2011) e produtora da antologia anual de mesmo nome.Entre os mais de 100 prêmios, o MISSÕES 2006/BRASIL, o ALGARVE-BRASIL 2007/ PORTUGAL e o CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE/2011





    Sua bíblia?

    A BÍBLIA





    Como você reagiria às queixas dos clientes?

    COM PACIÊNCIA,GENTILEZA, DEDICAÇÃO E ATENÇÃO.





    Alguém quer pedir um aumento de salário em seu trabalho, e pede conselho sobre como abordar esse assunto com seu chefe a você, o que você diria?

    SEJA DIRETO.MAS NÃO SE ESQUEÇA DE DEMONSTRAR , ANTES, O QUÃO DEDICADO E NECESSÁRIO VOCÊ É.





    Como você lida com o stress?

    TRATO COM REMÉDIO. ENTRE UM TRATAMENTO E OUTRO, BEBO, VIAJO, DANÇO, CURTO A VIDA.





    Quais são os erros mais comuns cometidos pelos clientes quando julgam seu trabalho?

    ACHAM QUE EU SOU RICA . E NÃO CONSIDERAM MINHA ATIVIDADE DE ESCRITORA E ATIVISTA CULTURAL COMO TRABALHO, COMO PROFISSÃO. ACHAM QUE ESCRITOR TEM QUE SER COITADINHO OU INTELECTUAL PERNÓSTICO E BEM DE VIDA.







    ESCREVER

    Como você começou a escrever? Quem lia para você ao principio?

    ESCREVENDO. EM CASA E NA ESCOLA. NINGUÉM LIA PARA MIM. MAS MINHA MÃE LIA O TEMPO TODO PARA ELA MESMA E TOCAVA MUITO PIANO.E MEU PAI ESCREVIA E PINTAVA.





    Qual é seu gênero favorito? Algum link onde possamos ver ou ler algo sobre sua obra recente?

    CONTOS, CRÔNICAS, POESIA ( POR ENQUANTO).

    PODEM LER UM LIVRO MEU EM:

    http://ritavelosa.blogspot.com.br/2012/06/meu-e-book-na-bo (...)





    Como é seu processo criativo? O que ocorre antes de se sentar a escrever?

    ALGO ME CHAMA A ATENÇÃO. ME INSPIRA. ANOTO A IDÉIA , O TEMA, A EMOÇÃO EM ALGUM PAPEL, SE TENHO ALGUM COMIGO. OU ANOTO NO NOTEBOOK NA PASTA PROJETOS.ENTRA NA MINHA CABEÇA E VAI DOMINANDO OS MEUS PENSAMENTOS. FICO REMOENDO. ATÉ QUE ENTÃO, DE REPENTE, PRECISA SAIR E EU ME SENTO E ESVREVO, DE UMA SÓ VEZ. É LÓGICO QUE DEPOIS RELEIO E DOU UMA MELHORADA.





    Que tipo de leitura ativa sua vontade de escrever?

    TODO TIPO: UMA POESIA, UM CONTO, UMA LETRA DE MÚSICA, UMA NOTÍCIA, ETC...





    Quais são para você os ingredientes básicos de uma historia?

    CLIMA, ENREDO E PERSONAGENS.SUSPENSE, MISTÉRIO E SURPRESA. TEM QUE INSTIGAR A CURIOSIDADE E LEVAR À REFLEXÃO.





    Em que sapatos você se encontra mais cômodo: primeira pessoa ou terceira pessoa?

    TANTO FAZ!





    Que escritores conhecidos são os que você mais admira?

    PESSOA, DRUMMOND, BANDEIRA,MACHADO,CASTRO ALVES,VERÍSSIMOS(PAI E FILHO)VINÍCIOS, CHICO, AMADO,,CABRAL DE MELLO NETO, ARIANO SUASSUNA,LYGIA FAGUNDES TELLES, CAMÕES, SARAMAGO,EDGAR ALAN POE,ALDOUS HUXLEY,GEORGE ORWELL,ROBERTO MÁRCIO PIMENTA, MARIA COQUEMALA, ETC...( MAIS UM CEM...)





    O que torna um personagem crível? Como você cria os seus?

    TENHO QUE PODER QUASE TOCÁ-LO CONCRETAMENTE.TENHO QUE SENTÍ-LO E DEPOIS DESCREVÊ-LO COMO SE VIVO FOSSE, COM SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGIAS. TAMBÉM É IMPORTANTE MONTAR O SEU AMBIENTE FÍSICO, EMOCIONAL E SOCIAL. SUAS AÇÕES TEM QUE REFLETIR O QUE É POR DENTRO E POR FORA.





    Você é igualmente hábil contando historias oralmente?

    ACHO QUE SIM. MAMÃE CONTA QUE SEMPRE QUE EU IA AO CINEMA, QUANDO CHEGAVA EM CASA IA CORRENDO CONTAR O ENREDO DO FILME PARA ELA. E NÃO ME PREOCUPAVA EM FAZÊ-LO RAPIDAMENTE. COITADA! GOSTAVA DE CONTAR O FILME TODO, COM TODOS OS DETALHES E AINDA FAZENDO COMENTÁRIOS PELO MEIO.





    Profundamente em sua motivação, para quem você escreve?

    NÃO SEI. NÃO PAREI PARA PENSAR. ACHO QUE PARA TODOS.PARA MIM E PARA MEUS LEITORES.





    Escreve como terapia pessoal? Os conflitos internos são uma força criadora?

    SIM E SIM.





    O feedback dos leitores serve pra você?

    SIM. É MUITO BOM. SINTO-ME SOCIALMENTE INTEGRADA.





    Você se apresenta para concursos? Você recebeu prêmios?

    SEMPRE ME APRESENTO PARA CONCURSOS. TAMBÉM É UM MOTIVO DE INSPIRAÇÃO E MOTIVAÇÃO. TENHO MUITOS PRÊMIOS.





    Você compartilha os rascunhos de suas escrituras com alguém de confiança para ter sua opinião?

    SIM, COM DUAS OU TRÊS PESSOAS.





    Você acredita ter encontrado "sua voz" ou isso é algo eternamente buscado?

    ETERNAMENTE BUSCADO APESAR DE JÁ CONHECÊ-LA.





    Que disciplina você se impõe para horários, metas, etc.?

    NENHUMA. VAI COMO VEM. MAS TENTO ESCREVER PELO MENOS UM LIVRO POR ANO.





    De que você se rodeia em seu escritório para favorecer sua concentração?

    ISOLAMENTO E SILÊNCIO PROFUNDO.





    Você escreve na tela, imprime com freqüência, corrige em papel...? Como é seu processo?

    ESCREVIA A MÃO, EM PAPEL E DEPOIS DIGITAVA. AGORA DIGITO DIRETAMENTE NA NET OU NO PC.





    Que sites você freqüenta online para compartilhar experiências ou informação?

    NENHUM. USO O E-MAIL.





    Como foi sua experiência com editoras?

    SÓ TENHO DUAS. AS DUAS MUITO BOAS.SÓ NÃO GOSTO DA MANIA QUE TÊEM DE REVISAR MEUS TEXTOS. PROIBO;MAS ACABAM SEMPRE MEXENDO UM POUCO.





    Em que projeto você está trabalhando agora?

    NUM LIVRO SOLO MEU DE POESIAS E NA ORGANIZAÇÃO DO PRÊMIO BURITI 2012 E NA SUA RESPECTIVA ANTOLOGIA.





    O que você me recomenda fazer com todos esses textos que venho escrevendo há anos mas nunca os mostrei a ninguém?

    MOSTRE-OS E PUBLIQUE-OS URGENTEMENTE. VOCÊ FICARÁ MAIS FELIZ. EU GARANTO.







    FAÇA POUCO MAS FAÇA BEM - DR. JOBAL DO AMARAL VELOSA